O aeroporto de Fiumicino, em Roma, na Itália, começará a operar gradualmente a partir das 12h locais (7h de Brasília) depois que o incêndio declarado na noite de ontem, que causou graves danos materiais no terminal T3, foi controlado.
Em nota, a companhia ADR, que administra os aeroportos da capital italiana, informou que após uma reunião foi decidido "reativar os primeiros voos a partir das 12h locais (7h de Brasília) com base na disponibilidade das companhias aéreas e de maneira gradual".
O principal aeroporto da capital italiana está fechado desde as 4h locais (23h de Brasília de quarta-feira) e foi informado que o terminal permaneceria assim até as 14h locais (9h de Brasília). Desde as 10h15 locais (5h15 de Brasília) também voltou a funcionar o serviço de trens para o aeroporto, que esteve suspenso durante quase toda a manhã.
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A ADR aconselha que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas para obter informações sobre seus voos, como uma possível mudança de horário, antes de chegar ao aeroporto de Fiumicino, cujo nome oficial é Leonardo da Vinci.
A estrada que leva ao terminal romano também foi reaberta, depois que todos os acessos foram interditados devido ao incêndio.
Segundo fontes da Organização de Aviação Civil da Itália (Enac), o incêndio, que não deixou feridos, ocorreu no terminal T3.
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De acordo com a imprensa local, que cita fontes dos bombeiros, o incêndio começou provavelmente por causa de um curto-circuito em um quadro elétrico de um dos bares da T3 e se descarta que tenha sido intencional.
Por enquanto, apenas as chegadas e saídas dos voos intercontinentais foram autorizadas. Desde o início da manhã, foram registrados 20 voos.
Segundo fontes aeroportuárias, o incêndio causou grandes danos em uma área de aproximadamente mil metros quadrados do T3, sobretudo na área de lojas e restauração, mas não afetou os guichês de check-in, nem a zona de controle de segurança e detectores de metais.
Segundo a imprensa italiana, cerca de mil passageiros estão presos no aeroporto devido à impossibilidade de deixar o local pela falta de meios de transporte e por causa das estradas interditadas.