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Afegãs protestam em Cabul para denunciar 'silêncio' internacional

Em frases escritas em cartazes, mulheres pediram direito à educação e ao trabalho

Internacional|

Mulheres seguram cartazes durante um protesto em Cabul, no Afeganistão
Mulheres seguram cartazes durante um protesto em Cabul, no Afeganistão Mulheres seguram cartazes durante um protesto em Cabul, no Afeganistão

Um pequeno grupo de mulheres fez uma manifestação em Cabul nesta terça-feira (26) para denunciar o "silêncio" da comunidade internacional sobre a "situação política, social e econômica" no Afeganistão. Os talibãs impediram os jornalistas de se aproximar do protesto.

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"Por que o mundo nos vê morrer em silêncio?" e "Direito à educação e ao trabalho" eram algumas das frases escritas em cartazes levados pelas manifestantes, que se apresentaram como membros do "movimento espontâneo de mulheres militantes no Afeganistão".

"A cada dia, a pobreza faz estragos, nossos filhos morrem, os homens não têm trabalho, se suicidam, e o mundo se cala", afirmou Husna Saddat, uma das participantes. 

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"Por que e por quanto tempo teremos que permanecer prisioneiras em casa? Por que ninguém está nos ouvindo? Por que as mulheres não têm mais o direito de participar da nossa sociedade?", completou Saddat.

O protesto, que deveria ser realizado perto da missão da ONU no Afeganistão (Unama), se deslocou, no último minuto, para a entrada da antiga "zona verde", onde ficam os prédios evacuados por várias embaixadas após a tomada do poder pelo Talibã em agosto. 

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"Pedimos ao secretário-geral das Nações Unidas que apoie nossos direitos à educação, ao trabalho (...) Hoje estamos privadas de tudo", disse à AFP Wahida Amiri, uma das organizadoras. 

Embora essas manifestações sejam proibidas pelo Talibã e tenham sido reprimidas com violência desde que o grupo chegou ao poder, Amiri fez questão de afirmar que elas não têm nada contra os novos governantes: "Queremos apenas nos manifestar pacificamente".

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