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África do Sul: operação policial aumenta pressão sobre presidente 

Jacob Zuma e seu grupo político são acusados de utilizar recursos estatais para fins particulares; futuro de líder de 75 anos é incerto

Internacional|

Operação se deu na casa de luxo da família Gupta
Operação se deu na casa de luxo da família Gupta Operação se deu na casa de luxo da família Gupta

Policiais sul-africanos fortemente armados realizaram uma operação na casa de luxo da família Gupta nesta quarta-feira (14), como parte de uma investigação sobre alegações de que os três irmãos tinham ligações corruptas com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que recebeu a ordem do partido governista ANC para renunciar ao cargo.

A operação marca uma escalada dramática na pressão exercida sobre Zuma e seu grupo político acusado de utilizar recursos estatais para fins particulares. Entretanto, continua incerto se o presidente de 75 anos irá renunciar.

A operação da manhã desta quarta-feira, que a unidade de elite da polícia sul-africana disse ter resultado em três prisões, acontece em meio a relatos de que Zuma estaria se preparando para anunciar à população que está renunciando após nove anos no poder, marcados por escândalos e estagnação econômica.

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A emissora estatal da África do Sul, SABC, disse que um membro da família Gupta está entre os detidos. Uma fonte judicial afirmou que a polícia espera prender até sete pessoas mais e que membros da família Gupta estariam entre elas.

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Logo após o amanhecer desta quarta-feira, uma dezena de policiais bloqueou uma rua que leva à mansão dos Gupta no luxuoso bairro de Saxonwold, em Johanesburgo. Um policial bloqueou o acesso da Reuters dizendo: "Essa é uma cena de crime".

Minutos depois, uma van da polícia não identificada deixou o complexo enquanto moradores aplaudiam policiais e gritavam insultos contra os guardas de segurança dos Guptas, que foram acusados pelo principal órgão de combate à corrupção da África do Sul de tráfico de influência e de interferir na indicação de ministros do governo.

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