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África pode ter mais 49,2 milhões de pessoas na pobreza extrema

De acordo com Banco de Desenvolvimento Africano, o impacto econômico do coronavírus é grande responsável por agravar essa situação

Internacional|Do R7

Antes da propagação do novo coronavírus, já havia uma expectativa de alta na pobreza
Antes da propagação do novo coronavírus, já havia uma expectativa de alta na pobreza Antes da propagação do novo coronavírus, já havia uma expectativa de alta na pobreza

O impacto econômico da pandemia da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, pode empurrar 49,2 milhões de pessoas à pobreza extrema na África, segundo cálculos do AfDB (Banco de Desenvolvimento Africano).

De acordo com a instituição, as pessoas que vivem com menos de US$ 1,90 por dia, que se enquadram nessa faixa crítica, poderiam chegar a 453,4 milhões de pessoas em 2020, no melhor cenário.

Na situação mais crítica prevista pelo AfDB, a quantidade poderia ser de 462,7 milhões.

Antes da propagação do novo coronavírus, já havia uma expectativa de alta no número de africanos vivendo na pobreza extrema, que segundo o Banco de Desenvolvimento poderia chegar a 425 milhões.

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Segundo as previsões, a Nigéria e a República Democrática do Congo serão os dois países em que a população será mais afetada economicamente pela pandemia da covid-19.

Previsões otimistas

O AfDB indica que, se houver boa gestão da crise sanitária, com redução da curva e reabertura da economia, a economia da África, como um todo, pode crescer em 2021 em 3%, após uma queda de 3,4% prevista no pior cenário para este ano.

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As expectativas, no entanto, são mais otimistas que a do Banco Mundial, que aponta para uma retração neste ano no continente entre 2,1% e 5,1%. O FMI (Fundo Monetário Internacional), por exemplo, considera que a crise econômica e de saúde africana será "sem precedentes".

Ainda de acordo com as previsões da AfDB, os setores de turismo, transporte e entretenimento terão maior dificuldade para se recuperar.

Hoje, a África superou a barreira de 500 mil casos de infecção pelo novo coronavírus, sendo que quase 216 mil se concentram apenas na África do Sul.

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