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América Latina e Caribe lideram taxa de homicídios no mundo, diz estudo

Com apenas 8% da população mundial, regiões têm 33% dos assassinatos globais

Internacional|Do R7

Protesto pede paz no Rio Grande do Norte
Protesto pede paz no Rio Grande do Norte Protesto pede paz no Rio Grande do Norte

O Observatório de Homicídios do Instituto Igarapé mostra que apesar de concentrar apenas 8% da população global, a América Latina e o Caribe respondem por 33% dos assassinatos mundiais.

De acordo com o estudo, 14 dos 20 países com as maiores taxas de homicídios do mundo são latino-americanos ou caribenhos.

Relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que em 2015 essas regiões tiveram 468 mil assassinatos. Uma taxa de 32,9 mil para cada 100 mil habitantes.

Lideram o ranking: Honduras (com 85,7 assassinatos para cada 100 mil habitantes), El Salvador (63,2); Venezuela (51,7); Colômbia (48,8); e Belize (37,2). O índice de homicídios no Brasil (30,5) coloca o país em nono lugar.

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Robert Muggah, um dos fundadores do instituto, disse à ONU (Organização das Nações Unidas) no Brasil que o processo de urbanização rápido e desordenado é um dos fatores que impulsionam essa onda de violência.

— Há altos índices de ‘periferização’, informalidades, favelas. Isso cria uma desorganização social que reproduz violência. Quando há crescimento estável, há menos taxas de violência.

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Ele também atribui a violência promovida pelo Estado como algo determinante. Os longos períodos de ditaduras em países latino-americanos criaram polícias fortemente repressoras, de acordo com o pesquisador.

Outras causas também incluem a desigualdade social e políticas antidrogas que falharam.

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