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Ao completar um ano, guerra da Ucrânia só tem um vencedor: a indústria bélica dos Senhores das Armas 

Observadores internacionais revelam que as potências ocidentais destinaram quase US$ 120 bilhões em armas e financiamento ao governo de Kiev

Internacional|Marco Antonio Araujo, do R7

Há exato um ano, a criminosa invasão da Ucrânia pela Rússia se anunciava como um breve e devastador ataque de uma superpotência a um país a ser subjugado em questão de dias.

Em pouco tempo, a versão mudou para uma surpreendente capacidade de reação dos ucranianos, recebida como heroísmo e exemplo de luta contra a opressão, segundo a propaganda ocidental capitaneada por países da Otan e EUA.

As duas visões se mostraram equivocadas. Embora os russos tenham até agora avançado sobre o território ocupado e mantido fortes posições (que não se alteram desde outubro), o consenso atual nos diz que esses conflitos não têm hora para acabar. Uma solução de paz simplesmente não está sobre a mesa de Putin nem na de Zelenski.

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Dados divulgados nesta semana podem nos ajudar a entender por que essa guerra sangrenta, cruel e estúpida não emite sinais de recuo. Observadores internacionais revelam que as potências ocidentais destinaram quase US$ 120 bilhões em armas e financiamento ao governo de Kiev.

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Segundo a ONU, esse Everest de dinheiro seria suficiente para acabar com a fome no mundo. E essa montanha de recursos não para de aumentar.

À parte as óbvias questões geopolíticas — a disputa por territórios que, de fato, são fundamentais para definir o mapa da luta entre Ocidente e Oriente —, o fato é que o movimento desse tabuleiro começa a dar sinais de irracionalidade. As regras diplomáticas estão sendo descartadas.

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A ameaça nuclear nunca esteve tão próxima. Os chefes de Estado estão colocando o mundo em cima de um barril de átomos e urânio. E só há uma explicação para que essa escalada não dê sinais de recuo.

Sabendo do risco de parecer ingenuidade, mas amparado na história do século 20 e de como se consolidou a lógica da Guerra Fria a partir dos anos 50, já temos pistas suficientes para explicar estarmos aos pés de um precipício.

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Eles, os Senhores das Armas. A maior e mais poderosa indústria do mundo, a bélica, está no controle da situação, aproveitando-se da ausência de estadistas e líderes capazes de recompor o equilíbrio global.

Só a ganância e a estupidez política juntas explica a insanidade que faz aniversário neste 24 de fevereiro.

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