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Arábia Saudita confirma que suicida que matou 21 em mesquita era ligado ao EI

Internacional|

Riad, 23 mai (EFE).- O Ministério do Interior da Arábia Saudita anunciou neste sábado que o suicida que cometeu o atentado de sexta-feira contra uma mesquita xiita, que deixou 21 mortos e cem feridos, pertencia a uma célula do grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Em comunicado, divulgado pela agência oficial "Spa", o porta-voz do Interior, Mansur al Turki, identificou o suicida que explodiu um colete com bombas na mesquita do imame Ali bin Abi Taleb, na cidade de Al Qadih, como Saleh Abderahman al Qasham. Turki explicou que o terrorista era um dos procurados pelas autoridades de segurança por sua filiação a uma célula terrorista que recebia instruções do EI vindas do exterior. O EI assumiu a autoria do atentado, o mais grave perpetrado na Arábia Saudita em uma década, em comunicado ontem, em que também ameaçou à comunidade xiita de "dias negros". O porta-voz assinalou que essa célula foi descoberta há semanas e que 26 de seus integrantes foram detidos, todos eles sauditas. As investigações revelaram que cinco integrantes desta célula estiveram envolvidos no assassinato de um soldado há duas semanas. O resto é acusado de participar do recrutamento de novos membros do EI, especialmente menores, da busca de fontes de financiamento para o grupo terrorista e da vigilância de instituições de segurança e vitais para o Estado. Segundo Turki, o suicida utilizou material explosivo denominado RDX, o mesmo encontrado na ponte do rei Fahd há várias semanas e que tinha vindo do Bahrein. Este grave atentado aconteceu depois de em novembro o líder do EI, Abu Bakr al Bagdadi, chamasse para a guerra na Arábia Saudita e a atacar aos xiitas, a família governante de Al-Saud e as forças de segurança.EFE sa-mf-mv/cd

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