Argentina passa dos 8 mil casos em um dia
Juan Ignacio Roncoroni/EFEA Argentina relatou 8.156 novos casos de coronavírus na sexta-feira (21), elevando o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia para 329.043, enquanto que o número de mortes chegou a 6.730, depois que foram confirmadas outras 214 hoje.
O país vizinho superou, assim, os 8 mil contágios diários pelo segundo dia consecutivo, em um novo salto na curva de infecção que tem a capital, Buenos Aires, e seu entorno como epicentro da pandemia e mostra uma rápida expansão em outras partes do território nacional.
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O Ministério da Saúde reportou em seu relatório da tarde que a província de Buenos Aires tinha mais 5.322 infectados, o que fez o total no distrito mais populoso do país subir para 205.069. Isso representa 62% de todos os registrados da Argentina. A capital, que conta como jurisdição à parte, relatou hoje mais 1.179 pessoas contaminadas pelo SARS-CoV-2 e acumula 82.805 desde o começo da pandemia.
"Nada foi dado por encerrado por aqui. Não estamos de férias, estamos no topo da curva de infecção, com uma estagnação e uma tendência ao declínio, mas não resolvemos nada sobre a epidemia na cidade", afirmou o secretário de Saúde da capital argentina, Fernán Quirós.
Contágio
Segundo o Ministério da Saúde, 61,4% de todos os casos confirmados de coronavírus na Argentina são devidos à transmissão comunitária, detectada em 15 dos 24 distritos do país.
A província de Jujuy, cujo sistema de saúde está em um nível crítico, conforme alerta das autoridades locais, foram notificados mais 250 infectados nesta sexta, 12 a menos que em Santa Fé. Também houve contágio elevado em Mendoza (212 casos), Córdoba (182) e Río Negro (137).
A província de San Juan, a primeira a retomar as aulas no país sul devido a seu baixo nível de infecção, voltou nesta sexta-feira à fase 1 de isolamento preventivo, social e obrigatório por 14 dias, depois que 27 pessoas foram detectadas como tendo sido contagiadas pelo vírus nas últimas 48 horas.
A porcentagem de ocupação de leitos de terapia intensiva por todos os tipos de patologias é de 58% em todo o país, mas sobe para 67,1% se levada em conta apenas a região metropolitana de Buenos Aires.