O ministro da Saúde avaliou que a quarentena total tem dado resultados positivos
Juan Ignacio Roncoroni / EFE - 19.03.2020A Argentina registrou até a manhã desta segunda-feira (6) 1.554 casos de infecção pelo novo coronavírus e 48 mortes, de acordo com boletim apresentado pelo Ministério da Saúde. As autoridades locais mostraram otimismo com a lenta propagação do patógeno no país.
Ainda segundo os dados apresentados, 325 receberam alta médica após internação, sendo que 107 delas são consideradas totalmente curadas. Por outro lado, 93 pacientes estão na UTI (unidade de terapia intensiva).
"Sem sobrecarregar o sistema de saúde", destacou a secretária de Acesso à Saúde do país, Carla Vizzoti.
Atualmente, a Argentina teve medidas de isolamento social obrigatório, impostas por decreto pelo presidente Alberto Fernández no dia 20 de março. O vigor, por enquanto, é até o dia 13 de abril, mas com possibilidade de prorrogação.
O ministro da Saúde, Ginés González García, avaliou que a quarentena total tem dado resultados positivos, porque vem permitindo que se ganhe tempo para evitar o contágio em massa e reduzir a curva de novos contágios.
"Estamos menos mal do que outros países, porque, na realidade, para todos a situação é ruim. Estão acontecendo coisas terríveis, com colapso em sistemas de saúde com maiores capacidades resolutivas no mundo", lamentou o titular da pasta, na noite deste domingo (5), durante programa exibido por todos os canais de televisão do país.
O titular da pasta da Saúde ainda revelou que três províncias não tiveram qualquer caso de infecção pelo novo coronavírus, Formosa e Catamarca, ambas no norte da Argentina, além de Chubut, na Patagônia.
Por outro lado, a maior circulação comunitária está na região metropolitana de Buenos Aires, assim como em regiões do entorno, como as províncias do Chaco e Terra do Fogo, além de várias cidades em Santa Fé e Córdoba.