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Argentinos protestam contra pizzaria que discriminou casal de lésbicas por dar um beijo

Beijaço reuniu dezenas de pessoas em frente à Pizzaria Kentucky em Buenos Aires

Internacional|Miguel Arcanjo Prado, colunista do R7

Protesto com beijaço na Argentina em frente à Pizzaria Kentucky
Protesto com beijaço na Argentina em frente à Pizzaria Kentucky Protesto com beijaço na Argentina em frente à Pizzaria Kentucky

Um protesto foi realizado na noite desta sexta (14) , em frente a uma das lojas de uma importante rede de pizzaria de Buenos Aires, capital da Argentina. O motivo: um casal de lésbicas foi discriminado por dar um beijo na Pizzaria Kentucky localizada na av. Corrientes, 3599, no bairro portenho de Almagro.

A manifestação reuniu diversos casais heterossexuais e homossexuais para um "beijaço coletivo" em frente à loja.

O protesto ocorreu porque um casal de lésbicas foi discriminado por um garçom da rede Kentucky por se dar um beijo. No mesmo salão havia um casal heterossexual que presenciou a ação intimidatória e resolveu também se beijar e perguntar ao garçom se aquele beijo também lhe incomodava.

A filósofa e dramaturga Magdalena De Santo, que sofreu a discriminação ao lado de sua companheira, Marisol Sensón, contou à Agência de Notícias Telam que foram "expulsas da pizzaria porque nos beijamos" e que a situação de discriminação, infelizmente, ainda é comum. "Nos demos um beijo como qualquer casal faria", afirmou Marisol, que disse que elas chegaram a ficar "temerosas com o que iria lhes passar" por conta da violenta abordagem do garçom.

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Por isso, convocou o protesto por meio das redes sociais, como forma de enfrentar e denunciar o preconceito para "repudiar a discriminação sociocultural que persiste" e ir "contra a violência heteronormativa".

Atualizado em 18/11/2014:

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A Pizzaria Kentucky publicou em suas redes sociais um pedido de perdão. No texto, afirmou que toda sua equipe "pede perdão a todas as pessoas que se sentiram ofendidas pelo sucedido dias atrás". O aviso ainda comunica que a rede de pizzarias se compromete que "o ocorrido não volte a acontecer" e ainda informa que está capacitando seus profissionais para atenderem melhor seus clientes.

Caso no Brasil

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No Brasil, em agosto deste ano, um funcionário da rede de comidas japonesas Sukya também discriminou um casal gay que estava no estabelecimento da rua Augusta, em São Paulo, porque os jovens se deram um beijo.

O casal chamou a polícia e registrou boletim de ocorrência. Depois, a rede veio a público dizer que o ocorrido foi um "fato isolado" e que "não compartilha de qualquer ideal ou atitude discriminatória".

A Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo obrigou os cerca de 20 funcionários da loja Sukya a participarem de um curso para aprenderem a respeitar a diversidade sexual.

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