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Ataque a hotel de luxo e explosão de carro-bomba na Líbia deixam seis mortos

Internacional|

Trípoli, 27 jan (EFE).- Pelo menos seis pessoas morreram e outras três ficaram feridas nesta terça-feira após a explosão de um carro-bomba e o posterior ataque a um hotel de luxo em Trípoli, informou à Agência Efe uma fonte de segurança da cidade. Três das seis vítimas mortais são de nacionalidade estrangeira e morreram pelos disparos de um grupo de homens armados que entrou no hotel Cornitia após a explosão do veículo, segundo a fonte. Contatado pela Agência Efe, Esam al Naas, porta-voz do escritório de operações de Segurança informou que os autores de ataque eram três e que um deles foi detido. Os outros três falecidos são agentes de segurança que morreram por causa da deflagração do carro-bomba quando estavam vigiando a entrada do hotel, acrescentou a fonte de segurança. A mesma fonte disse que, além disso, três mulheres filipinas ficaram feridas, uma das quais trabalha como secretária em uma empresa privada. Vários tiroteios ocorreram depois da explosão, que foi registrada às 9h local (5h, em Brasília), entre os atacantes e agentes de segurança. O presidente do Governo islamita de Trípoli, Omar al Hasi, vive neste hotel, que se encontra sob uma estrita proteção já que nele costumam se alojar os integrantes das missões diplomáticas estrangeiras, segundo a fonte. Al Naas explicou à Efe que alguns empregados do hotel ficaram levemente feridos, enquanto houve danos materiais em vários veículos e na fachada do hotel e de outros edifícios adjacentes. O ataque provocou cenas de pânico e as autoridades evacuaram esta zona hoteleira de Trípoli. Al Naas disse à Agência Efe que o veículo que explodiu hoje foi um carro vermelho de tipo Honda, das mesmas características do carro-bomba que explodiu no último dia 17 perante a embaixada da Argélia e que deixou três feridos. Na Líbia há atualmente estruturas paralelas de governo e de parlamento em Trípoli e Tobruk, que concorrem pelo poder. A crise líbia começou com a queda do regime de Muammar Kadafi em outubro de 2011 e, desde então, o país vive uma espiral de violência. EFE mak-não/ff

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