Três supostos insurgentes morreram e cinco ficaram feridos no bombardeio de um drone americano no noroeste do Paquistão, segundo informaram fontes de segurança nesta quarta-feira (8). Este foi o quarto ataque com o aparelho na região em três dias.
Após interromper as atividades no Paquistão por seis meses, os EUA retomaram os bombardeios com drones em meados de junho, quando o Exército paquistanês lançou uma ofensiva contra os jihadistas.
Estado Islâmico divulga regras para jornalistasO último ataque aconteceu na terça-feira (7), na área de Kunar Sar, na região tribal do Waziristão do Norte, quando o avião não tripulado disparou dois mísseis contra um edifício, de acordo com declarações das fontes de inteligência ao jornal local "Dawn".
Outro ataque efetuado por drone matou sete supostos insurgentes e feriu outras cinco pessoas, no mesmo dia, na zona de Kund Gharas. À ocasião, tropas internacionais lançaram dois mísseis contra uma residência e um automóvel.
Nessa área, cinco supostos talibãs morreram na noite de domingo (5) em um bombardeio de aviões não tripulados, enquanto outros oito supostos insurgentes morreram na segunda-feira (6) na área de Angotri, na região do Waziristão do Sul.
Após chegar ao pico da atividade em 2010, os drones americanos efetuaram cerca de 30 bombardeios no Paquistão no ano passado, nos quais cerca de 150 pessoas perderam a vida.
Segundo a ONG americana New América Foundation, os ataques com drones no Paquistão causaram entre duas mil e 3.500 mortes desde 2004, sendo 10% civis. Os bombardeios com drones também aumentaram no Afeganistão, com pelo menos dois ataques em setembro e cinco em agosto, que causaram a morte de aproximadamente 60 pessoas, de acordo com as autoridades afegãs.