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Ataque israelense contra escola da ONU deixa ao menos 20 mortos em Gaza

Outras 50 pessoas ficaram feridas em um bombardeio das Forças de Defesa de Israel 

Internacional|

Pelo menos 20 palestinos morreram e outros 50 ficaram feridos nesta quarta-feira (30) em um bombardeio das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) contra uma escola da ONU no norte da Faixa de Gaza, informou o porta-voz do Ministério da Saúde no território palestino, Ashraf Al Qedra, o que eleva para 31 o número de mortos desde a meia-noite.

Vários projéteis de artilharia atingiram a escola al Hussein, do campo de refugiados de Jabalya, onde, segundo Qedra, famílias inteiras tinham se refugiado depois que foram obrigadas a sair de suas casas pelos bombardeios israelenses das últimas três semanas.

As IDF não confirmaram o ataque contra a escola da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, sigla em inglês), apesar de ter reconhecido que dezenas de alvos foram bombardeados em Gaza durante a madrugada.

A Força Aérea e a artilharia israelense atacaram posições em toda a Faixa de Gaza, que ontem registrou o dia mais sangrento desde o início da operação Limite Protetor, com mais de 120 mortes

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Na madrugada de hoje, segundo Qedra, morreram outros 11 palestinos, entre eles três meninas, e mais de 20 ficaram feridos, além das vítimas no bombardeio contra a escola. Em um desses ataques, contra um edifício residencial na cidade de Khan Yunes, no sul do território palestino, morreram oito pessoas da mesma família.

"O número de mortos desde o começo da guerra israelense contra Gaza, em 8 de julho, já chegou a 1.262, e os feridos somam mais de 7 mil. Dois terços das vítimas são civis, entre eles mulheres e crianças", disse o porta-voz.

O recrudescimento dos ataques israelenses coincide com as tentativas do Egito de conseguir um cessar-fogo na região após 23 dias de enfrentamentos armados. Uma delegação do Hamas e outra da Autoridade Nacional Palestina (ANP) devem se reunir entre hoje e amanhã com representantes do governo egípcio para começar os esforços de pacificação, enquanto o Executivo israelense se reunirá hoje para analisar a proposta.

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