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Ataques deixam pelo menos 27 mortos e 3 feridos na Síria

Explosivos em um ônibus mataram 14 militares; horas depois, um bombardeio provocou 13 mortes

Internacional|

Bombardeio matou dez civis na região de Idlib, incluindo quatro crianças a caminho da escola
Bombardeio matou dez civis na região de Idlib, incluindo quatro crianças a caminho da escola Bombardeio matou dez civis na região de Idlib, incluindo quatro crianças a caminho da escola

Um atentado contra um ônibus militar em Damasco e um bombardeio um pouco depois contra uma cidade do noroeste da Síria controlada pelos rebeldes deixaram ao menos 27 mortos nesta quarta-feira (20).

Duas bombas que tinham sido instaladas em um ônibus explodiram quando o veículo passava perto de uma ponte no centro da capital. Catorze ocupantes do veículo morreram e ao menos três ficaram feridos, segundo a agência oficial de notícias Sana.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ONG que conta com ampla rede de informantes no país, todos os mortos eram militares. A mesma organização reportou horas depois a ocorrência de várias explosões na base militar de Al Tanf. 

"Foram ouvidas explosões na base de Al Tanf, usada pela coalizão liderada pelos Estados Unidos", que combate o grupo Estado Islâmico, informou o OSDH, que não informou os possíveis autores do ataque.

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A ONG, sediada no Reino Unido, destacou que um "ataque com drone" provocou as explosões e que desconhece se houve feridos ou mortos.

O ataque ao ônibus tinha sido o mais mortal na capital síria nos últimos quatro anos e ainda não foi reivindicado. No entanto, uma hora depois, as forças governamentais bombardearam a província de Idlib, o último reduto jihadista e rebelde no noroeste do país.

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A ação do Exército matou 13 pessoas — incluindo dez civis e um combatente, informou o OSDH. Segundo o Unicef, uma professora e quatro crianças que estavam a caminho da escola morreram.

Esse foi um dos ataques mais violentos desde a entrada em vigor de uma trégua em Idlib, em março de 2020, mediada por Rússia e Turquia, os dois principais atores estrangeiros no conflito sírio.

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A guerra na Síria, que começou em 2011 como resultado da repressão violenta às manifestações pró-democracia, perdeu intensidade nos últimos anos e ataques desse tipo são cada vez mais raros, especialmente em Damasco.

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"Fazia tempo que não víamos incidentes assim; pensávamos que isso tinha terminado", disse Salam, funcionário de uma mercearia do bairro.

Esse foi o ataque mais violento na cidade desde o executado pelo grupo extremista Estado Islâmico contra o Palácio de Justiça de Damasco, em março de 2017, que deixou pelo menos 30 mortos.

Durante o conflito, a capital síria não foi tão atingida quanto outras regiões do país, sobretudo desde que militares e milícias aliadas conquistaram o último reduto rebelde próximo, em 2018.

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