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Ataques suicidas matam pelo menos 17 pessoas no Iraque

Homem-bomba jogou seu veículo contra uma central de operações de inteligência

Internacional|

Carro invadiu central de operações de inteligência
Carro invadiu central de operações de inteligência Carro invadiu central de operações de inteligência

Dois homens-bomba mataram pelo menos 17 pessoas no Iraque, numa aparente vingança, depois de um grande ataque a uma mesquita sunita, aumentando mais ainda a tensão sectária.

Em Bagdá, um homem-bomba jogou seu veículo contra uma central de operações de inteligência, no sábado (23), matando pelo menos oito pessoas, segundo fontes médicas e da polícia. Perto de Tikrit, um homem-bomba dirigindo um jipe Humvee lotado de explosivos, atacou um grupo de soldados e milicianos sunitas na noite de sexta-feira (22), matando nove.

Milicianos sunitas metralharam 68 fiéis numa mesquita da província de Diyala na sexta-feira, enquanto os políticos tentam formar um governo de coalizão, capaz de combater os militantes islâmicos no país.

Um avanço do Estado Islâmico no norte do Iraque preocupou o governo de Bagdá e seus aliados ocidentais, e levaram os Estados Unidos a realizarem ataques aéreos no Iraque, pela primeira vez desde a retirada das tropas americanas em 2011.

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Embora a campanha aérea tenha causado alguns contratempos para o Estado Islâmico, ela não resolve um problema mais amplo, da guerra sectária, que o grupo tem fomentado com ataques aos xiitas.

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Atentados, sequestros e execuções a tiros ocorrem praticamente todos os dias, repetindo os dias sombrios de 2006-2007, período de pico de uma guerra civil sectária.

Dois dos políticos sunitas mais influentes do Iraque suspenderam sua participação em conversações para a formação de um novo governo, depois que os milicianos atacaram a mesquita.

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O vice-primeiro-ministro Saleh Mutlaq e o porta-voz do parlamento Salim al-Jibouri, se retiraram das negociações com a principal aliança xiita, até que os resultados de uma investigação sobre os assassinatos sejam anunciados.

Jibouri, um sunita moderado, condenou tanto o Estado Islâmico, quanto as milícias xiitas treinadas no Irã, que os sunitas dizem que sequestram e matam membros de sua seita, impunemente.

"Não vamos permitir que eles explorem a falta de segurança no país para minar o processo político. Acreditamos que o processo político deve seguir em frente", ele disse durante uma entrevista coletiva, no sábado.

O novo primeiro-ministro xiita do Iraque, Haider al-Abadi, enfrenta a difícil tarefa de trazer os sunitas para a política, depois de deles terem sido excluídos por seu antecessor, Nuri al-Maliki.

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