O chefe da polícia de Nashville, John Drake, afirmou nesta terça-feira (28) que a atiradora que matou seis pessoas em uma escola cristã do Tennessee, nos EUA, possuía sete armas compradas legalmente. Audrey Hale, de 28 anos, usou um fuzil e duas pistolas durante o massacre.
Segundo informações da CBS News, Drake destacou que os pais da atiradora — morta posteriormente em um confronto com a polícia — não sabiam que ela havia comprado tantas armas. “[Os pais] acreditavam que ela possuía uma arma e que esta havia sido vendida”, explicou Drake.
O porta-voz da polícia de Nashville, Don Aaron, disse que a compra dessas armas aconteceu ao longo dos anos, mas não determinou um período específico.
De acordo com o porta-voz, entre a primeira ligação de socorro e a morte de Audrey se passaram 15 minutos. Diferentemente do que ocorreu no massacre de Uvalde, em 2022, os policiais entraram no prédio assim que chegaram ao local.
Os agentes ainda buscam a motivação para o ataque. Uma das principais linhas de investigação aponta para questões de gênero, uma vez que Audrey é uma mulher trans.
Foi uma mulher — Audrey Hale, 28 anos — a responsável pela chacina numa escola particular cristã na cidade de Nashville, estado do Tennessee (EUA) nesta segunda-feira (27). A princípio não havia essa informação, uma vez que Audrey é uma pessoa transgênero, e a polícia local atribuiu o ataque a um homem. Morreram três crianças e três adultos. Depois, em troca de tiros com as autoridades, a mulher foi morta. Na foto, Hale num corredor já dentro da escola