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Atlântico pode ter temporada de furacões 'quase mediana'

Temperaturas médias e enfraquecimento do El Niño no Pacífico tropical contribuem para fase mais tranquila de ciclones, que teve início em junho

Internacional|Da EFE

Atividades de furacões pode ser 'quase mediana'
Atividades de furacões pode ser 'quase mediana' Atividades de furacões pode ser 'quase mediana'

A atual temporada de furacões no oceano Atlântico, que começou em junho, terá uma atividade "quase mediana" de ciclones, segundo uma previsão atualizada da Universidade Estadual do Colorado (CSU) divulgada nesta segunda-feira (5).

Os especialistas afirmaram que a partir deste mês e até o final da temporada, em novembro, serão formadas 12 tempestades com nome: seis devem se tornar furacões, dois deles maiores, ou seja, de categoria 3 ou mais na escala de Saffir-Simpson, de um máximo de 5.

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De acordo com os especialistas do Departamento de Ciências Atmosféricas, encarregados do relatório, as temperaturas "quase medianas" do Atlântico tropical e o enfraquecimento do El Niño no Pacífico tropical são as principais razões da atividade "quase mediana".

Para Phil Klotzbach, cientista encarregado do projeto e autor do relatório, esta temporada se parece com as de 1990, 1992, 2012 e 2014, embora essas comparações sejam relativas.

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Klotzbach antecipa uma temporada "100% mediana" para 2019, diferente do ocorrido em 2018, quando a temporada esteve 125% acima da média e registrou a formação dos furacões Florence e Michael.

O relatório calcula que a chance de um furacão afetar algum lugar do litoral dos Estados Unidos (a média do século passado foi de 52%) é de 53%. Já a probabilidade de a costa leste - incluindo a península da Flórida - ser impactada é de 31%. No Caribe, a chance de impacto é de 43%, segundo as estimativas.

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O previsão inclui 55 dias de tempestades tropicais e 20 dias de furacões, assim como cinco dias de furacões de maior dimensão.

Klotzbach ressaltou que o relatório é "somente a nossa melhor antecipação" do que poderia acontecer no Caribe e no Atlântico. Segundo o especialista, "o melhor momento para se preparar para os furacões é quando ainda não há furacões".

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