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Ator Richard Gere leva mantimentos a navio de ONG com 121 migrantes 

Astro do cinema, que navegou da ilha italiana de Lampedusa até a embarcação humanitária, defendeu os trabalhos de resgate 

Internacional|Da EFE

O ator americano Richard Gere levou nesta sexta-feira (9) diversos mantimentos ao navio da ONG espanhola Open Arms, que espera a liberação de um porto para desembarcar 121 migrantes salvos no Mediterrâneo central há uma semana.

A organização divulgou fotos que mostram o ator e ativista levando comida e outras provisões para os migrantes resgatados no mar e a tripulação.

"Finalmente, uma pequena boa notícia. Chegam mantimentos à Open Arms e contamos com um companheiro de tripulação excepcional, Richard Gere", comemorou a ONG em publicação no Twitter.

O astro do cinema, que navegou da ilha italiana de Lampedusa até a embarcação humanitária, explicou que todos estão "bem" e defendeu os trabalhos de resgate da organização espanhola.

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"As pessoas que vemos neste navio estão aqui pelo trabalho que a Open Arms desenvolve, e a coisa mais importante para esta gente que está aqui é chegar a algum porto, descer do navio, tocar a terra e começar uma nova vida", declarou.

Gere também pediu apoio para que a Open Arms continue a ajudar os "irmãos e irmãs" que fogem da África para buscar um futuro melhor na Europa.

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Em águas internacionais perto de Lampedusa desde a semana passada, a Open Arms aguarda a autorização de algum porto seguro para desembarcar 121 migrantes resgatados no mar em duas operações diferentes.

O primeiro resgate foi na quinta-feira, dia 1º de agosto, quando foram salvos 55 migrantes, entre eles dois bebês gêmeos e uma mulher grávida, quando a embarcação deles estava "a ponto de naufragar" e já entrava água, explicou o fundador da ONG, Óscar Camps.

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O segundo ocorreu na noite do dia seguinte, quando foram socorridas e amparadas 69 pessoas, entre elas duas crianças e duas mulheres grávidas, além de muitas com "sinais inequívocos da violência sofrida na Líbia", de onde saíram.

Posteriormente, foram desembarcadas duas mulheres em estágio avançado de gravidez e a irmã de uma delas, que tinha perdido o marido na Líbia.

O ministro do Interior da Itália, o ultradireitista Matteo Salvini, que mantém os portos fechados para as ONGs - as quais acusa de favorecerem a imigração irregular -, insistiu que não permitirá que o navio da Open Arms entre em águas italianas. Segundo ele, os migrantes a bordo são "responsabilidade direta" de Madri.

O Parlamento italiano aprovou recentemente um decreto impulsionado por Salvini que prevê multas de até um milhão de euros às ONGs cujas embarcações violem a proibição de entrar em águas italianas.

Na Espanha, a cidade de Valência se ofereceu para receber a embarcação, enquanto a região de Extremadura se dispôs a colaborar no amparo dos migrantes.

As autoridades espanholas proibiram a Open Arms de retomar a busca ativa de embarcações em perigo, limitando a sua atividade. No dia 4 de julho, a Marinha Mercante advertiu que burlar a proibição pode acarretar multas de até 900 mil euros.

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