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Austrália apoia resposta de seus vizinhos asiáticos para a imigração ilegal

Internacional|

Sydney (Austrália), 19 mai (EFE).- O governo da Austrália respaldou o "direito soberano" de seus vizinhos asiáticos para responder "da maneira que considerarem melhor" à crise que explodiu neste mês na região com o surgimento de várias embarcações com imigrantes bengalis e rohingyas, informou nesta terça-feira a imprensa local. O ministro de Imigração da Austrália, Peter Dutton, disse ao jornal "The Australian", que "ninguém quer ver mortos em alto-mar" e ofereceu "apoio e assistência humanitária" na região. "Em última instância, nosso desejo é acabar com o negócio dos contrabandistas aqui (Austrália), no Sudeste Asiático e no mundo todo", acrescentou o ministro australiano. A presença de entre 6 e 8 mil pessoas, segundo dados do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OACDH) da ONU e a Organização Internacional de Migrações (OIM), respectivamente, em embarcações à espera de poder desembarcar na Tailândia, na Malásia ou na Indonésia, suscitou uma crise humanitária na região, na qual os Estados Unidos se ofereceram para ajudar. Cerca de 2,5 mil bengalis e rohingyas chegaram a Indonésia e Malásia nas últimas semanas, enquanto várias embarcações com centenas de imigrantes ilegais foram devolvidas a alto-mar. No domingo passado, o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, exigiu ações mais severas contra o tráfico humano, que incluem a devolução das embarcações com imigrantes ilegais a seus pontos de embarque, para evitar mais mortes em alto-mar. Abbott disse naquele dia que "não estava surpreso" com o fato de outros países terem decidido devolver as embarcações, assim como a Austrália vem fazendo desde que ele chegou ao poder em setembro de 2013, ao se referir às ações de Malásia, Tailândia e Indonésia frente aos rohingyas e bengalis que viajam com pouco alimento e água, dos quais muitos já morreram. Por sua vez, o porta-voz do comando militar da Indonésia, Fouad Basya, comentou ao "The Australian" que seu país enviou quatro navios-patrulha da Marinha para impedir que as embarcações com imigrantes entrem novamente no país. EFE watt/rpr

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