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Autor de massacre na Nova Zelândia visitou Bulgária em novembro

Suspeitas começaram depois que autoridades analisaram as inscrições em alfabeto cirílico na arma usada pelo extremista no atentado

Internacional|Da EFE

Inscrições em cirílico e nome de reis causaram suspeitas
Inscrições em cirílico e nome de reis causaram suspeitas Inscrições em cirílico e nome de reis causaram suspeitas

Autoridades da Bulgária confirmaram nesta sexta-feira (15) que o suposto mentor do atentado a tiros em duas mesquitas na Nova Zelândia, no qual foram assassinadas 49 pessoas, visitou vários lugares históricos da Bulgária, incluindo antigos campos de batalha onde se enfrentaram exércitos cristãos e otomanos.

O supremacista branco de 28 anos, ficou seis dias na Bulgária, e depois viajou para Romênia e Hungria, disse em entrevista coletiva o procurador-geral do país europeu, Sotir Tsatsarov.

"O período estabelecido de presença em território búlgaro é de 9 a 15 de novembro", explicou.

No tempo em que passou na Bulgária, o extremista de direita visitou pelo menos nove cidades ligadas ao passado do país, incluindo a antiga capital, Veliko Tarnovo, além de outros lugares nos quais, em diferentes períodos históricos, houve batalhas entre exércitos cristãos e muçulmanos.

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O procurador fez as declarações depois de se reunir com o primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, e com os ministros de Interior e Relações Exteriores, assim como com os chefes dos serviços de espionagem.

"Em 15 de novembro esta pessoa deixou a Bulgária em um voo das linhas aéreas romenas e chegou a Bucareste, onde alugou um carro com o qual viajou para a Hungria", disse Tsatsarov.

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Por enquanto, segundo o procurador-geral, os primeiros dados apontam que Tarrant esteve no país apenas por "turismo".

Os serviços secretos búlgaros estão investigando se o autor do massacre entrou em contato com cidadãos do país durante a estadia ou foi acompanhado por alguém durante a viagem.

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Segundo as autoridades búlgaras, esta foi a segunda viagem do suspeito aos Balcãs, já que em dezembro de 2016 visitou Sérvia, Montenegro, Bósnia e Croácia.

A primeira pista sobre a estadia do extremista na Bulgária surgiu quando em fotos das armas e dos carregadores do terrorista podiam ser vistas palavras em alfabeto cirílico, os nomes de reis búlgaros e de lugares de grandes batalhas, uma delas durante a guerra entre a Rússia e a Turquia de 1877-1878.

O terrorista foi detido com dois supostos cúmplices, e uma quarta pessoa detida foi liberada.

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