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Azerbaijão e Armênia anunciam cessar-fogo em Nagorno-Karabakh

Acordo atende ao pedido feito de maneira conjunta, em 1º de outubro deste ano, pelos presidentes de Estados Unidos, França e Rússia

Internacional|Da EFE

Na imagem, casa atingida por foguete
vila de Baharli
Na imagem, casa atingida por foguete vila de Baharli Na imagem, casa atingida por foguete vila de Baharli

Os governos de Azerbaijão e Armênia entraram em acordo por um cessar-fogo por razões humanitárias no conflito pela região de Nagorno-Karabakh, que entraria em vigor a partir da meia-noite deste domingo, pela hora local (17h de hoje em Brasília).

A informação foi divulgada por meio de comunicado pelo Ministério das Relações Exteriores azeri.

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De acordo com a Chancelaria do Azerbaijão, o acordo atende ao pedido feito de maneira conjunta, em 1º de outubro deste ano, pelos presidentes de Estados Unidos, França e Rússia.

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No último dia 10, o presidente russo Vladimir Putin se manifestou sobre a necessidade de uma trégua humanitária, "a fim de trocar os corpos dos mortos e trocar prisioneiros", conforme indicou o Kremlin, em comunicado.

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Horas antes do anúncio do cessar-fogo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, esteve em contato por telefone com os chanceleres do Azerbaijão, Jeyhun Bayramov, e da Armênia, Zohrab Mnatsakanyan.

Nas conversas, o titular da pasta russa, destacou a importância de acordo inicial feito em Moscou, na semana passada, para que fosse alcançado um desfecho definitivo sobre a situação em Nagorno-Karabakh.

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Tensão ainda da era soviética

As hostilidades remontam aos tempos da União Soviética, quando liderança da região, que está no território do Azerbaijão, pediu incorporação à Armênia, de onde provém a maioria da população.

O conflito durou até 1994, quando forças armênias tomaram o controle de Nagorno Karabakh e outras regiões do país vizinho, criando uma chamada faixa de segurança.

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O Azerbaijão sustenta que a solução para a região passa, necessariamente, pela liberação dos territórios ocupados, demanda que foi respaldada por várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

A Armênia, por sua vez, apoia o direito da autodeterminação de Nagorno Karabakh e defende a participação de lideranças do enclave separatista nas negociações sobre o fim do conflito.

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