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Banco suíço lucra vendendo medicamentos para HIV fornecidos a pessoas de baixa renda

Esquema foi desarmado quando clientes perceberam que embalagens estavam adulteradas

Internacional|Do R7

Medicamentos retrovirais para HIV
Medicamentos retrovirais para HIV Medicamentos retrovirais para HIV

Um banco suíço ilegal ganhou mais de 1 milhão de euros vendendo à clientes europeus medicamento de HIV destinado a pessoas pobres no Sudeste da África. As informações são do portal de notícias The Local. 

Um empresário, agora com 70 anos, lucrou abusando de um sistema designado para ajudar portadores do vírus HIV em países subdesenvolvidos. A partir da iniciativa, essas pessoas teriam acesso à terapia retroviral por preços acessíveis.

A partir de uma ação da ONU (Organização das Nações Unidas), também chamada de iniciativa acelerada de acesso, companhias farmacêuticas foram obrigadas a vender medicamentos usados na terapia retroviral a um preço justo a pessoas de baixa renda.

No entanto, o empresário de Zurich — chamado de M.K. pela revista suíça Beobachter — viu uma forma de fazer dinheiro em cima da ideia.

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Fingindo ser um dos farmacêuticos do acordo, M.K. foi para a África do Sul e adquiriu os medicamentos por um preço muito baixo e os importou à Europa antes mesmo de começar a ser vendido em países de primeiro mundo.

Para garantir que a medicação supriria as necessidades do mercado alemão, a embalagem foi traduzida para o idioma local, na tentativa de evitar a descoberta da tramoia.

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Os pagamentos eram feitos via três empresas no Panamá, e toda a quantia adquirida voltava às mãos de M.K. Estima-se que o empresário lucrou cerca de 900 mil euros apenas com a fraude no esquema.

No entanto, tudo veio à tona quando um cliente, na Alemanha, reclamou que o medicamento para HIV que ele havia adquirido tinha sido adulterado e que algumas das pílulas estavam faltando. Casos semelhantes foram então revelados.

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Uma investigação promovida pela agência de farmacêuticos da Suíça, Sweissmedic, descobriu que M.K havia lucrado absurdamente com a corrupção no esquema de saúde. 

Apesar das alegações do empresário, que afirmavam sua inocência, ele vai ser obrigado a pagar uma multa de pelo menos 7,2 euros (8 mil francos suíços) e seus custos judiciais.

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