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Boko Haram é suspeito de decapitar 23 pessoas às vésperas de eleições na Nigéria

Radicais islâmicos também seriam responsáveis por mais de 20 mortes ocorridas neste sábado

Internacional|Do R7

O grupo extremista islâmico radical Boko Haram é suspeito da decapitação de 23 pessoas em Buratai, no Nordeste da Nigéria ,na sexta-feira (27), véspera das eleições no país. Além disso, os rebeldes incendiaram casas na localidade, informou o deputado Mohammed Adamu, que representa a região, à AFP.

— Houve um ataque em Buratai, na noite de sexta-feira, feito por homens armados suspeitos de serem insurgentes. Decapitaram 23 pessoas e incendiaram casas.

Uma enfermeira do hospital mais próximo, em Biu, declarou que 32 feridos que receberam assistência médica também relataram decapitações durante o ataque.

Hoje, vários ataques foram feitos por grupos islamistas radicais em seções de voto no país, deixando pelo menos 24 mortos. Os extremistas armados dispararam contra os locais de votação e as filas de eleitores que aguardavam a vez de votar.

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Algumas seções reabriram depois dos ataques, mas outras permaneceram fechadas, segundo relatos de testemunhas. Muitas pessoas fugiram, assustadas e não regressaram.

Abubakar Shekau, o líder do grupo islamista Boko Haram, ameaçou no mês passado que tentaria impedir o processo eleitoral, que considera em desacordo com o Islã, em vídeo publicado na rede social Twitter. “Essas eleições não vão ocorrer, mesmo que nos matem. Mesmo que já não estejamos vivos, Alá não o permitirá”, declarou na ocasião.

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Em algumas localidades, a Comissão Eleitoral do país suspendeu a votação, na expectativa de poder ser retomada neste domingo (29), devido a problemas técnicos com o novo sistema de credenciamento de eleitores, que não permitia a leitura dos novos cartões com dados biométricos.

O próprio presidente do país, Goodluck Jonathan, candidato à reeleição, não conseguiu, de manhã, votar por dificuldades com o novo sistema.

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Cerca de 68,8 milhões de nigerianos são chamados às urnas para eleger o novo presidente e o Parlamento, em um ambiente de tensão devido ao risco de violência política e à ameaça de atentados islamitas.

Os candidatos a chefe de Estado são 14, entre os quais se encontra pela primeira vez uma mulher. Participam da disputa, que se prevê acirrada, o atual presidente, Goodluck Jonathan, e o ex-general Muhammadu Buhari, que dirigiu a Nigéria, à frente de uma junta militar, de 1983 a 1985.

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