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Bolívia pede que governo argentino repudie declarações de Evo Morales

Em carta enviada para chanceler argentino, a chancelaria da Bolívia diz que há uma preocupação de que Morales possa induzir a Argentina a infringir as leis

Internacional|

Porta-voz da Argentina não quis comentar carta enviada por Bolívia
Porta-voz da Argentina não quis comentar carta enviada por Bolívia Porta-voz da Argentina não quis comentar carta enviada por Bolívia

O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia pediu nesta quarta-feira (15) ao governo da Argentina, onde o ex-presidente boliviano Evo Morales se encontra refugiado, que repudie as declarações do líder indígena. No final de semana ele defendeu a criação de grupos armados de defesa no país andino.

Morales disse à Reuters no domingo (12) que os bolivianos têm o direito de se organizar para se defender - sem armas de fogo - dos ataques do governo de seu país, o qual disse ser produto de um golpe de Estado que o obrigou a renunciar ao mandato no início de novembro.

"Pedimos ao governo argentino para repudiar as práticas de Evo Morales, incompatíveis com a lei e a ordem pública internacional", disse a chancelaria da Bolívia em comunicado, que detalhou que a chanceler boliviana, Karen Longaric, enviou uma carta diplomática ao seu par argentino, Felipe Solá.

"Preocupa-nos que Evo Morales induza a República Argentina a infringir normas e princípios internacionais".

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A Reuters entrou em contato com a chancelaria argentina, mas o porta-voz não quis comentar o comunicado do governo boliviano e acrescentou que a Argentina não reconhece o governo da presidente interina boliviana, Jeanine Áñez.

"Estamos esperando eleições transparentes para reconhecer o próximo governo da Bolívia", disse.

Em uma entrevista publicada no domingo no portal de notícias El Cohete a la Luna, o presidente Fernández disse que Morales, que chegou à Argentina em dezembro, tem os mesmos direitos de qualquer cidadão argentino e que seu governo não os condicionará de maneira nenhuma.

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