Bombardeios matam 30 jihadistas perto da represa de Mossul

Mossul (Iraque), 22 out (EFE).- Pelo menos 30 integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram nas últimas horas em bombardeios aéreos da coalizão internacional nos arredores da represa de Mossul, informou à Agência Efe uma fonte de segurança local. Responsável pela segurança da barragem, Mohiedin al Mazuri explicou que os ataques aéreos foram efetuados entre a noite de ontem e a madrugada desta quarta-feira na zona de Eski, onde vários combatentes do EI estavam concentrados. Os bombardeios também destruíram cerca 80 veículos com os quais os jihadistas pretendiam avançar para atacar a represa, segundo Al Mazuri. Dezenas de membros do EI ficaram feridos, muitos deles em estado grave devido ao intenso bombardeio. A fonte alertou que a barragem ainda está ameaçada, embora as tropas curdas "peshmerga" controlem áreas nos arredores, e destacou que os bombardeios foram feitos por helicópteros militares americanos Apache, que pela primeira vez atacaram os jihadistas perto da represa. Fontes do hospital da cidade de Mossul, cerca 400 quilômetros ao norte de Bagdá, afirmaram nesta manhã foram recebidas dezenas de cadáveres carbonizados de combatentes do EI e outros gravemente feridos pelos bombardeios. Testemunhas locais revelaram que o Estado Islâmico usou megafones para pedir para a população doar sangue para salvar a vida dos feridos. Outros 27 extremistas perderam a vida na noite de terça-feira em confrontos com as chamadas Forças de Proteção de Sinjar perto de dois santuários yazidis no nordeste da província de Ninawa. Em junho, o EI efetuou um ataque a Ninawa e tomou o controle de Mossul. Com o tempo, os jihadistas expandiram seu domínio a importantes zonas do norte do Iraque e proclamaram um califado no país e na vizinha Síria. EFE ya-aj/vnm