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Brigadas armadas dizem que plano de Israel é declaração de guerra

A declaração é dada menos de uma semana da data prevista para o início da anexação. No processo, Israel tomaria territórios da Cisjordânia

Internacional|Da EFE

Militantes das Brigadas Ezedin al Qassam
Militantes das Brigadas Ezedin al Qassam Militantes das Brigadas Ezedin al Qassam

Braço armado do Hamas, as Brigadas Ezedin al Qassam, se manifestaram nesta quinta-feira (25) sobre o plano de anexação de Israel de partes da Cisjordânia, que foi considerado uma declaração de guerra contra os povos da região.

Leia mais: Netanyahu diz que não perderá anexações na Cisjordânia

"A resistência armada será honesto e leal guardião, que defenderá nossa gente nesta guerra. Faremos que o inimigo morda os dedos, em arrependimento por essa decisão", afirmou o porta-voz das Brigadas, Abu Obeida, em vídeo difundido nas redes sociais.

A declaração é dada menos de uma semana da data prevista para o início do processo de anexação, que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quer colocar em prática em 1º de julho, com apoio dos Estados Unidos, apesar da oposição de grande parte da comunidade internacional.

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No processo, Israel tomaria boa parte do Vale do Jordão e 235 assentamentos ilegais de colonos, o que representa 30% do território palestino na Cisjordânia. Lideranças políticas e analistas apontam que as ações resultariam em aumento de tensão, inclusive, na Faixa de Gaza, que é governada pelo Hamas desde 2007.

"A resistência palestina tem muitas opções para fazer com que a ocupação israelense pague um preço sem precedentes", disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum.

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O enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, disse hoje, em Jerusalém, que a possibilidade de uma nova guerra na região "seria uma tragédia.

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A decisão final sobre a anexação, ao que tudo indica, partirá dos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump tem discutido as condições para dar sinal verde para o plano, considerado incompatível com as leis internacionais.

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