A busca do Airbus 320-200 da AirAsia que desapareceu no domingo (28) com 162 pessoas a bordo na Indonésia foi suspensa até terça-feira (30) após o anoitecer desta segunda-feira, sem que as autoridades tenham anunciado nenhum achado.
Ao todo, 15 embarcações e 30 aviões de diferentes características realizaram trabalhos de busca por destroços do avião na região do Mar de Java neste segundo dia de atividades.
Segundo a imprensa local, o vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla, disse que "não é uma operação fácil no mar, principalmente com o mau tempo que temos".
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A região onde se procura, em torno da ilha de Belitung, se encontra em plena estação da monção e os meses das maiores chuvas registradas nos últimos 30 anos são os de dezembro e janeiro. Indonésia, Malásia, Cingapura, Austrália e Coreia do Sul participam com equipe de busca. Estados Unidos, França, Reino Unido, China, Índia e Japão ofereceram ajuda.
O que se sabe sobre o sumiço do avião da AirAsia
Em entrevista coletiva no aeroporto de Jacarta, o diretor da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, Bambang Soelistyo, cujo órgão coordena a operação internacional, disse que "nossa hipótese é que o avião estaria no fundo do mar. Estas são as suspeitas preliminares e que podem evoluir de acordo com os resultados da busca".
Parentes dos desaparecidos esperam notícias oficiais nos aeroportos da cidade javanesa de Surabaia, o ponto de decolagem, e de Cingapura, destino do percurso. O avião da companhia aérea de baixo custo malaia AirAsia, voo QZ-8501, tinha o horário de decolagem de Surabaia marcado para as 5h20 (hora local) e a chegada a Cingapura agendada para as 8h30 (22h30 de Brasília).
Segundo a companhia aérea, embarcaram 155 passageiros, incluindo 17 menores de idade e um bebê, e uma tripulação de sete pessoas formada por um piloto, um copiloto, um mecânico e quatro aeromoças. As nacionalidades divulgadas pela companhia aérea correspondem a 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês (copiloto), um malaio e um cingapurense.