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Buscas por vítimas seguem em quadra soterrada em Quito

Socorristas ainda procuram por seis desaparecidos no local onde 25 pessoas já foram localizadas sem vida no Equador

Internacional|

Militares, policiais e bombeiros do Equador concentraram nesta quarta-feira (2) a busca por vítimas entre a lama e os escombros que sobraram de um ginásio esportivo em Quito, destruído por um deslizamento que deixou ao menos 25 mortos, constatou a AFP.

Os socorristas fazem buscas no que sobrou da quadra onde um numeroso grupo de pessoas, entre esportistas e público, foi surpreendido por uma avalanche de milhares de metros cúbicos de lama que desceu com violência da encosta do vulcão Pichincha.

"Carros, postes, árvores" foram arrastados, disse aos jornalistas o jovem Cristian Criollo, que está à procura de seu irmão, uma das seis vítimas que seguem desaparecidas até agora.

O ginásio ficou completamente devastado porque era a primeira edificação no caminho da avalanche de lama, segundo o prefeito Santiago Guarderas.

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De acordo com o último balanço da tragédia feito pelas autoridades de Quito, são 25 mortos, 53 feridos e seis desaparecidos. Estima-se que a maioria das vítimas estava dentro do ginásio, onde acontecia um campeonato de vôlei.

"Vamos delimitar o chamado 'marco zero', a quadra de vôlei, e todo o setor circundante será limpo", disse Guarderas aos jornalistas.

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Chuvas causam estragos

Com 2,7 milhões de habitantes, Quito enfrenta um período de fortes chuvas, as mais intensas em duas décadas, que fizeram com que uma enxurrada de terra, pedras e troncos descesse das montanhas e se deslocasse ao longo de dois quilômetros pela avenida La Gasca, na região noroeste da cidade.

Na segunda-feira (31), um temporal caiu por 17 horas e alcançou o recorde de 75 litros por metro quadrado.

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"É um evento totalmente extraordinário, é um fenômeno natural", afirmou o prefeito da capital equatoriana.

Até esta terça-feira, a estação de chuvas no Equador, que começou em outubro, já deixou 41 mortos, 73 feridos, 361 desabrigados e 3.176 atingidos, segundo o Serviço Nacional de Gestão de Risco.

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