Radicais do EI tomaram diversas cidades da Síria e do Iraque este ano
AP PhotoA Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (17) o plano do presidente Barack Obama de armar e treinar rebeldes sírios moderados para combater o Estado Islâmico, uma parte importante de sua campanha para "degradar e destruir" os militantes sunitas.
A Câmara aprovou a medida que autoriza o plano de treinamento até 11 de dezembro por 273 votos a 156.
Embora tenha sido aprovada com apoio bipartidário, foi contestada por um número significativo de democratas e republicanos.
A legislação deve ser aprovada pelo Senado antes de ser enviada para Obama sancionar.
Estado Islâmico ensina como fazer ataques na Times Square, em NY
Radicalismo em números: dados alarmantes comprovam o terror do Estado Islâmico
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu que os EUA não vai travar outra guerra em solo no Iraque, numa tentativa de tranquilizar os norte-americanos sobre o nível de envolvimento do país depois que um general graduado sugeriu que tropas de combate poderiam ser acionadas.
Obama, que gastou boa parte de seu mandato tentando se distanciar da guerra no Iraque, afirmou durante pronunciamento na Base Aérea MacDill, em Tampa, que ataques aéreos serão o centro da contribuição para combater o Estado Islâmico, junto com a coordenação de uma coalizão que ele afirmou agora contar com 40 países.
"Eu quero ser claro. As forças americanas que foram enviadas ao Iraque não terão uma missão de combate", disse Obama.
A mensagem do presidente foi dada um dia depois de o general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior, ter deixado a porta levemente entreaberta para a possibilidade de enviar algumas forças terrestres durante uma participação no Congresso, o que deixou alguns democratas preocupados.
"Como seu comandante-em-chefe eu não vou comprometer vocês nem o restante de nossas Forças Armadas a combater outra guerra em solo no Iraque", disse Obama.
Copyright © Thomson Reuters.