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Campo magnético da Terra pode ser muito mais antigo do que se imaginava, diz pesquisa

Internacional|

Por Will Dunham

WASHINGTON (Reuters) - O campo magnético da Terra tem preservado a vida local, protegendo contra os implacáveis ventos solares, as correntes de partículas vindas do Sol, que caso contrário destruiriam a atmosfera do planeta e sua água.

"Seria um planeta bastante estéril sem isso", disse o geofísico John Tarduno, da Universidade de Rochester.

Mas tem havido um debate entre cientistas sobre quando este campo vital, gerado pelo núcleo de ferro líquido da Terra, se formou.

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Pesquisadores disseram nesta quinta-feira que evidências contidas em minúsculos cristais recuperados do deserto no oeste da Austrália indicam que o campo magnético foi criado há pelo menos 4,2 bilhões de anos, muito antes do que se acreditava.

Pesquisas anteriores haviam estimado que o campo fora gerado há cerca de 3,5 bilhões de anos, cerca de 1 bilhão de anos após a formação da Terra. O novo estudo mostra que o planeta era protegido por seu campo magnético bem no começo de sua história.

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"O vento solar teria sido muito mais intenso há 4 bilhões de anos", disse Tarduno, que liderou o estudo, no periódico científico Science.

"Sua capacidade de erosão era talvez 10 vezes maior do que é hoje. Sem um campo magnético, haveria uma tremenda possibilidade de erodir a atmosfera e remover a água do planeta."

O estudo focou um mineral chamado magnetita contido dentro de antigos cristais de zircão achados na Austrália. A magnetita preserva um registro da força do campo magnético à época que o mineral foi aprisionado dentro do zircão.

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