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Candidato de esquerda quer aumentar em 273 bilhões de euros o gasto público na França

Internacional|

Paris (Reuters) - O candidato de extrema esquerda à presidência da França, Jean-Luc Melenchon planeja aumentar os gastos públicos em 273 bilhões de euros, informou nesta domingo sua equipe de campanha em uma apresentação online.

Esse valor inclui um plano de recuperação de 100 bilhões de euros para estimular a economia francesa.

Os novos gastos seriam essencialmente financiados através de impostos mais altos, dívidas, uma menor evasão de impostos e um crescimento maior da economia, segundo o grupo político de Melonchon, apelidado de "França Indomável" pelo Partido Comunista Francês.

As medidas propostas, que incluem um aumento de 15 por cento no salário mínimo, novos fundos para combate a pobreza e criação de novos empregos mostra a divisão que Melenchon terá que superar com o rival socialista Benoit Hamon para poder encontrar uma plataforma comum para as eleições presidenciais de abril e maio.

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Os dois candidatos de esquerda afirmaram na sexta que vêm discutindo uma cooperação nas suas campanhas a presidência, abalando os investidores já nervosos com a possibilidade de uma vitória para a candidata de extrema-direita, anti-globalização, Marine Le Pen.

O plano de Melenchon iria reduzir o desemprego na França para seis por cento até 2022, dos atuais 10 pro cento, com uma previsão de crescimento econômico de cerca de 2 por cento em 2018, informou sua equipe.

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O peso total dos impostos aumentaria cerca de quatro pontos percentuais, para cerca de 49 por cento do Produto Interno Bruto francês, enquanto o déficit do país cairia para 2,5 por cento até 2022, de acordo com os planos apresentados.

Investidores crêem que um empate entre Melenchon e Hamon poderia ou produzir o efeito negativo e catapultar Le Pen à presidência, ou ter sucesso e levar a França a ter um presidente de esquerda com políticas econômicas estourariam o déficit do país.

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Os dois candidatos de esquerda estão bem atrás dos primeiros colocados Le Pen, o centrista Emmanuel Macron e François Fillon, de centro-direita, mas um voto combinado poderia permitir que um dos candidatos de esquerda sobreviva ao primeiro turno e venha a enfrentar Le Pen em segundo turno, em 7 de maio.

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(Por Mathieu Rosemain e Sophie Louet)

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