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Cantor evangélico vence 1º turno de eleição presidencial da Costa Rica

O candidato conservador Fabricio Alvarado Muñoz venceu o primeiro turno com uma campanha de forte oposição ao casamento gay

Internacional|

O candidato à Presidência da Costa Rica em evento em San José
O candidato à Presidência da Costa Rica em evento em San José O candidato à Presidência da Costa Rica em evento em San José

O cantor evangélico conservador Fabricio Alvarado Muñoz enfrentará um candidato governista de centro-esquerda no segundo turno da eleição presidencial da Costa Rica em abril, tendo vencido o primeiro turno com uma campanha de forte oposição ao casamento gay.

Alvarado Muñoz, que tem 43 anos e é o único parlamentar eleito do evangélico Partido da Restauração Nacional, ganhou destaque como candidato depois de criticar um veredicto de um tribunal que levou a Costa Rica a conceder os mesmos direitos matrimonias a casais do mesmo sexo.

"Propomos a soberania da família como a base fundamental da sociedade", disse Alvarado Muñoz a apoiadores com cornetas de plástico após o anúncio dos resultados. "A Costa Rica enviou uma mensagem aos partidos tradicionais — nunca mais eles interferirão com a família".

Como o adversário do partido governista, Carlos Alvarado Quesada, apoia o casamento gay, o segundo turno de 1º de abril pode se tornar um referendo sobre o tema que polarizou o país.

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A eleição também pode ser um sinal do futuro da América Latina, onde candidatos nada tradicionais e de fora da política devem causar impacto no ano que vem, quando cerca de dois terços da população da região elegerá novos governos.

Apesar de um histórico de políticas sociais progressistas, a maioria dos costarriquenhos se identifica como conservadora, e o cristianismo evangélico emergiu como força religiosa e política nos últimos anos, refletindo mudanças recentes em toda América Latina.

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Com mais de 80 por cento das urnas apuradas, Alvarado Muñoz tinha 24,8 por cento dos votos, e Alvarado Quesada 21,6 por cento. Os dois rivais não têm parentesco.

Conforme as regras eleitorais do país, um segundo turno é convocado se nenhum candidato obtiver 40 por cento de apoio. O terceiro colocado, Antonio Álvarez Desanti, reconheceu a derrota na noite de domingo.

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