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Capitólio entra em alerta devido a ato de apoio a partidários de Trump

Organizadores do evento conseguiram permissão para 700 manifestantes, mas autoridades esperam número maior

Internacional|

O Capitólio entrou em alerta máximo devido a um ato de apoio a partidários do ex-presidente Trump
O Capitólio entrou em alerta máximo devido a um ato de apoio a partidários do ex-presidente Trump O Capitólio entrou em alerta máximo devido a um ato de apoio a partidários do ex-presidente Trump

Washington entrou em alerta máximo devido a um ato de apoio a partidários do ex-presidente Donald Trump que ocorre neste sábado (18). Os apoiadores em questão invadiram o Capitólio, sede do Congresso americano, em 6 de janeiro deste ano.

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O cercado que protegeu o prédio por seis meses após o ataque voltou a ser instalado neste fim de semana, embora a polícia não tenha indícios de um complô relacionado com o comício deste sábado, denominado "Justice for J6" (Justiça pelo 6 de janeiro).

No entanto, a polícia do Capitólio advertiu, durante coletiva de imprensa, que houve "algumas ameaças de violência" e que estava prevista a realização de uma contramanifestação nas imediações do prédio.

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"Esperamos que o evento deste fim de semana seja pacífico, mas nosso plano operacional é escalável, por isso estaremos preparados para lidar com qualquer coisa que acontecer", disse Sean Gallagher, chefe-adjunto encarregado das operações da Polícia do Capitólio.

Segundo esta Força, embora os organizadores tenham obtido permissão para 700 manifestantes, os agentes estão preparados para uma participação maior.

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A Guarda Nacional tem 100 agentes preparados para agir em apoio à Polícia do Capitólio e às forças de ordem locais se for necessário.

"O que mais nos preocupa é a possibilidade de que os contramanifestantes se unam a esta manifestação e que haja violência entre os dois grupos", disse a jornalistas o chefe da polícia do Capitólio, Tom Manger.

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Sede do Congresso, o Capitólio estará sem legisladores, pois o ato ocorre em um fim de semana e muitos estão de férias. Nas próximas semanas estão planejados eventos similares em várias cidades do país.

Os organizadores, o grupo "Look Ahead America", pediram para os manifestantes respeitarem as forças de segurança e para não levarem cartazes em apoio a Donald Trump.

"Acreditamos que qualquer um que tenha cometido violência contra os agentes da polícia ou tenha destruído a propriedade no edifício do Capitólio em 6 de janeiro deveria ter um julgamento rápido; se for culpado, deveria ser condenado e preso", disse nesta sexta o diretor da organização, Matt Braynard, à C-SPAN.

"Nossa defesa é em nome da grande maioria das pessoas detidas neste evento que não são acusadas de cometer violência contra os agentes de polícia, que não são acusadas de destruição da propriedade".

Milhares de simpatizantes de Trump, entre eles supremacistas brancos e ultranacionalistas, invadiram em 6 de janeiro o Capitólio, onde os legisladores se preparavam para certificar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições de novembro.

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A multidão tinha sido incitada por Trump, que denunciou, sem apresentar provas, ter sido roubado nas eleições.

Mais de 600 pessoas foram acusadas por estes distúrbios, que deixaram cinco mortos. Uma dezena dos indiciados se declarou culpada e muitos podem pegar penas de prisão.

Uma manifestante foi morta pela polícia quando tentava invadir o Senado. As autoridades dizem que a multidão agrediu 140 agentes. Os danos no complexo do Capitólio foram estimados em 1,5 milhão de dólares.

"Nossos corações e mentes estão com as pessoas que estão sendo perseguidas injustamente pelo protesto de 6 de janeiro sobre a fraudada eleição presidencial", declarou Trump em um comunicado na quinta-feira (16).

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