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Casal inglês lucra R$ 1 milhão com maconha cultivada para fazer oferenda a seita indiana no fim do mundo

Eles foram inocentados da acusação de tráfico. Mulher dizia ainda que tinha um rato falante

Internacional|Do R7

Apesar da sentença favorável, o casal ainda pode ser preso pelo crime de cultivo da droga
Apesar da sentença favorável, o casal ainda pode ser preso pelo crime de cultivo da droga Apesar da sentença favorável, o casal ainda pode ser preso pelo crime de cultivo da droga

Um casal foi inocentado de uma acusação por tráfico de drogas após afirmar que plantava maconha para oferecê-la à Shiva, uma divindade indiana, e para esperar o fim do mundo. Eles teriam lucrado pouco mais de R$ 1 milhão (cerca de 277 mil libras) negociando a droga nos últimos seis anos.

De acordo com Katarzyna Dryden-Chouen, de 46 anos, ela e seu marido, Clive Dryden-Chouen, de 60 anos, faziam isso pois o mundo iria acabar e eles precisam fazer a oferenda. A droga era cultivada na casa em que viviam, em Littledean, em Gloucestershire, na Inglaterra.

Segundo o tabloide britânico Daily Mail, a polícia encontrou cerca de R$ 48 mil (13 mil libras). Mas, de acordo com Katarzyna, que é de origem polonesa, a droga era cultivada para consumo próprio e para o sacrifício religioso. Eles deveriam oferecer a erva a Shiva antes do dia 21 de dezembro de 2012, data em que, segundo o calendário maia, o mundo acabaria. O casal nega que utilizassem a maconha como fonte de renda ou lavagem de dinheiro e foi inocentado após um julgamento que durou três semanas.

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Dryden-Chouen disse que a soma em dinheiro encontrada na casa e o dinheiro restante encontrado e pertencentes a eles eram fruto de seu próprio negócio, que adapta carros para que eles funcionem a base de gás liquefeito de petróleo. O homem ainda admitiu não possuir uma conta bancária e não ter pagado impostos sobre seus rendimentos. Durante depoimento, ele ainda afirmou possuir um rato de estimação que falava.

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Sua mulher, Katarzyna, presa em julho do ano passado, afirmou que era homeopata e curandeira e que sequer sabia que o cultivo de maconha era ilegal.

O procurador Paul Grumbar disse que "havia maconha em praticamente todos os cômodos da casa" quando a polícia invadiu o imóvel. Também foram encontrados cadernos com anotações sobre o crescimento e venda da maconha, mas Katarzyna afirma que tudo não passa de coisas de sua imaginação, escritas enquanto ela meditava por longos períodos e sem comer.

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Além disso, ainda foram encontrados 1.844 comprimidos de diazepam, medicamento utilizado como sedativo, relaxante muscular e anti-convulsivo.

Apesar da sentença favorável, o juiz Alastair McGrigor alertou que o casal ainda pode ser preso pelo crime de cultivo da droga. A data desse julgamento ainda não foi marcada. Ainda há a possibilidade de a dupla ser processada pelo não pagamento do imposto de renda.

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