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"Centrífugas de urânio não deixarão de funcionar", garante presidente do Irã

Internacional|

(Corrige lead e sublead) Teerã, 24 nov (EFE).- O presidente do Irã, Hassan Rohani, afirmou nesta segunda-feira em um discurso televisionado que a extensão das negociações sobre o programa nuclear é um "êxito" de seu país e prometeu que "as centrífugas (de urânio) não deixarão de funcionar". "Hoje ninguém no mundo duvida que o Irã deve ter tecnologia nuclear, inclusive o enriquecimento em seu próprio solo, e ninguém duvida que as sanções devem ser eliminadas", disse Rohani em entrevista exclusiva ao canal 1 da televisão pública iraniana "IRIB". O presidente iraniano assegurou que os países do Grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia, mais a Alemanha) aceitaram essas duas premissas, apesar de "existir ainda debates a respeito do marco temporal e o método a seguir". "Hoje todas as empresas, setores privados e todos os políticos do mundo quando negociam conosco veem que não há outra solução que o acordo, não há outra solução que o fim das sanções. E esta é a grande vitória do povo iraniano", proclamou Rohani. "Nossa nação saiu vitoriosa e sairá vitoriosa. Nunca entregaremos os direitos de nossa nação", acrescentou o presidente, antes de qualificar de "tirânicas" as sanções impostas a seu país por ONU, EUA e a União Europeia por seu polêmico programa nuclear. "Não alcançamos um acordo final, mas foram dados passos adiante para alcançá-lo, a situação é diferente à de três ou seis meses atrás. A lógica se aproximou e foram eliminadas algumas diferenças, mas temos que seguir o caminho", declarou. Na opinião de Rohani, hoje não há dúvidas sobre o direito de seu país de enriquecer urânio e tampouco sobre o funcionamento do reator nuclear de água pesada de Arak. "Haverá debate em torno do tipo de reator ou suas especificações, mas não há dúvida de que o Irã continuará sua pesquisa e desenvolvimento", comentou. O Irã e o G5+1 estabeleceram hoje uma nova prorrogação de sete meses para alcançar o objetivo que determinaram há um ano: fechar um pacto nuclear definitivo que ponha fim a mais de uma década de enfrentamentos e sanções internacionais contra Teerã. EFE aca-ar/rsd

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