Chanceler cazaque diz que trabalhará para suprir problemas indicados por OSCE

Astana, 28 abr (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão, Erlan Idrissov, comprometeu-se a trabalhar com seus "parceiros" de forma "construtiva" para suprir as deficiências apontadas pelo relatório preliminar da OSCE sobre as eleições realizadas no domingo. Idrissov se referiu ao relatório da chefe da missão observadora do Escritório da OSCE para as Instituições Democráticas e os Direitos Humanos, Cornelia Jonker. O relatório disse que "os preparativos das eleições foram administraram de maneira eficiente, cumpriram-se todos os prazos eleitorais e as comissões em todos os níveis estavam abertas aos observadores e meios de comunicação". Jonker lamentou, no entanto, que a falta de oposição "limitou as opções de escolha dos eleitores". Segundo o ministro, mais de mil observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), a Organização de Cooperação de Xangai, a Organização para os Direitos Humanos e mais de 40 países estiveram presentes nas eleições. Estas organizações ressaltaram "a grande participação de eleitores", segundo o chanceler disse para a Agência Efe. O presidente eleito, Nursultan Nazarbayev, ganhou as eleições no Cazaquistão com um 97,7% dos votos. Os resultados, segundo o ministro, foram obtidos porque "os cazaques estão satisfeitos com o trabalho de Nazarbayev". Idrissov justificou a satisfação pela "prosperidade econômica e a estabilidade em um país multiétnico". O presidente, em declarações após a vitória, agradeceu o trabalho de todos os observadores e disse que "pode contribuir para fortalecer o sistema eleitoral cazaque, um país jovem no caminho da consolidação de sua democracia". "Esperamos com interesse os relatórios finais e as recomendações específicas", acrescentou Nazarbayev. EFE kk/dk