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Chefe das tropas americanas no Afeganistão entrega comando

Medida faz parte da retirada final das tropas estrangeiras do país; general Kenneth McKenzie assumirá liderança

Internacional|

Chefe das forças americanas e da OTAN no Afeganistão deixa cargo
Chefe das forças americanas e da OTAN no Afeganistão deixa cargo Chefe das forças americanas e da OTAN no Afeganistão deixa cargo

O chefe das forças americanas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, general Austin Scott Miller, deixou o cargo nesta segunda-feira (12), no marco da retirada definitiva das tropas estrangeiras deste país, enquanto os talibãs ganham terreno de forma contínua.

Durante uma cerimônia em Cabul, o general Miller entregou seu comando para o general Kenneth McKenzie, chefe do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), com base na Flórida (sul dos EUA) e responsável pelas atividades de seu país no Oriente Médio e na Ásia Central e do Sul.

O general Austin liderava as forças da coalizão no Afeganistão desde setembro de 2018.

Essa mudança de comando é um dos últimos gestos simbólicos antes da partida definitiva das tropas estrangeiras do Afeganistão, o que deve ocorrer até o final de agosto.

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Já efetiva em relação a 90% dos militares americanos, esta retirada porá fim 20 anos de intervenção militar de uma coalizão da Otan liderada pelos Estados Unidos. Estas tropas entraram no Afeganistão em outubro de 2001, na esteira dos atentados do 11 de Setembro.

A saída acontece em plena ofensiva talibã, lançada no final de maio, aproveitando-se do início da retirada das tropas estrangeiras. Com isso, os talibãs assumiram o controle de amplas faixas do território afegão, frente a um Exército nacional agora privado do crucial apoio aéreo americano.

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Depois de conquistaram parte do norte do país, os insurgentes afirmam controlar 85% do território afegão. Além de questionado, este número é impossível de verificar, por enquanto, de forma independente.

Já as forças do governo mantêm pouco mais do que algumas capitais de províncias, que precisam ser abastecidas e reforçadas pelo ar. 

Nesta segunda-feira, os combates continuavam em várias províncias, incluindo Kandahar (berço e reduto histórico dos talibãs), Helmand e Nimroz.

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