O Chile registrou 201 mortes por Covid-19 nesta quinta-feira (17), o maior número de óbitos desde julho de 2020, devido ao avanço da variante Ômicron, que também elevou o número de infecções para 35.789 nas últimas 24 horas.
Desde a chegada em dezembro do ano passado, a cepa elevou o número de infectados para números nunca antes vistos e recentemente causou uma escalada no número de pacientes com doenças graves e mortes.
Nas últimas 24 horas, 958 pacientes foram internados em unidades de terapia intensiva, um cenário que não era visto há seis meses e que implica em que restem cerca de 180 leitos em salas desse tipo no país.
A taxa de positividade nos testes de PCR foi de 26,8% em todo o país e 22,71% na Região Metropolitana, que abriga a capital Santiago e onde vive mais de um terço da população total.
A Ômicron avança apesar de o Chile ser um dos países com maior taxa de vacinação do mundo: mais de 93% da população (19 milhões de habitantes) tem o esquema completo de duas doses ou dose única, e mais de 12,7 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.
O governo também iniciou a administração massiva de quartas doses para maiores de 55 anos, que serão seguidas por maiores de 18 anos a partir de março.