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Chile vive disparada de casos e poucos cumprem isolamento

Com o sistema hospitalar perto do colapso, governo chileno volta a pedir que a população obedeça as medidas de restrição

Internacional|Da EFE

Baixa adesão ao isolamento em Santiago preocupa autoridades chilenas
Baixa adesão ao isolamento em Santiago preocupa autoridades chilenas Baixa adesão ao isolamento em Santiago preocupa autoridades chilenas

As autoridades de saúde do Chile anunciaram nesta quarta-feira (31) que a taxa de testes PCR que deram positivo para covid-19 foi de 13,8%, a mais alta no país desde o primeiro pico da pandemia, em julho do ano passado, e mostraram preocupação com o fraco cumprimento da quarentena em vigor na capital, Santiago, desde sábado.

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Muitos carros, pessoas passeando em grande número pelas ruas e longas filas nas lojas de bens de primeira necessidade foram algumas das imagens dos últimos dias na capital chilena, o que levou o ministro da Saúde, Enrique Paris ,a reiterar a necessidade de cumprimento das restrições sanitárias.

"Parece que não houve quarentenas, devemos estar cientes da emissão de licenças. Acreditamos sinceramente que temos que ser mais duros", disse o ministro.

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Segunda onda se espalha

A segunda onda da pandemia, que começou em dezembro com a chegada do verão, piorou em março após as férias de fim de ano, e agora mais de 83% da população está sob quarentena total, incluindo a capital, onde vivem mais de 7 milhões de pessoas e todos os estabelecimentos comerciais e serviços não essenciais permanecem fechados.

A rápida disseminação do vírus, estimulada pela chegada de variantes do exterior, como a britânica e a brasileira, levou o sistema hospitalar ao limite, e a ocupação nacional de leitos em unidades de terapia intensiva (UTI) atingiu 95%, o nível mais alto até hoje.

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Nas últimas 24 horas, houve 6.053 novos casos da doença transmitida pelo novo coronavírus e 28 mortes. Desde o início da pandemia, 995.538 pessoas foram infectadas e 23.135 morreram com covid-19.

No auge da segunda onda, o parlamento do país está discutindo o adiamento das eleições de 10 e 11 de abril para 15 e 16 de maio, uma proposta com a qual especialistas em saúde concordam.

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Um novo lote da vacina de Pfizer/BioNTech de quase 360 mil doses chegou ao país na quarta-feira, somando-se às mais de 12 milhões de doses que o Chile já recebeu, em sua maioria do laboratório chinês Sinovac (CoronaVac), com o objetivo de chegar a 35 milhões até 2021.

Apesar de o país estar realizando um dos processos de vacinação mais rápidos e bem sucedidos do mundo — já inoculou mais de 6,5 milhões de pessoas e é o terceiro com maior porcentagem de população vacinada -, o governo não foi capaz de impedir a propagação do vírus.

Especialistas do Colégio Médico (Colmed), entidade que reúne os médicos chilenos, apontaram para um excesso de confiança do governo devido ao rápido progresso do processo de imunização, o que teria levado a população a baixar a guarda durante a temporada de verão.

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