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Chilenos promovem "panelaço" contra toque de recolher

Foi a primeira vez que esses métodos de segurança pública foram implementados no país desde o final da ditadura de Augusto Pinochet

Internacional|EFE

Instalações do metrô de Santigo incendiadas durante a onda de protestos no Chile
Instalações do metrô de Santigo incendiadas durante a onda de protestos no Chile Instalações do metrô de Santigo incendiadas durante a onda de protestos no Chile

O ruído metálico das panelas sendo batidas foi ouvido no Chile na noite deste sábado (19), como forma de protesto contra a decisão do Exército de decretar toque de recolher em Santiago após os distúrbios violentos nos últimos dias na capital do país.

Leia mais: Metrô suspende serviços e presidente decreta emergência no Chile

Foi uma forma de manifestação pacífica para demonstrar o descontentamento da população diante das medidas tomadas pelo governo de Sebastián Piñera para enfrentar os protestos contra o aumento da passagem de metrô na capital, medida que foi suspensa hoje pelo presidente.

No entanto, apesar da suspensão da polêmica medida, os protestos seguiram em Santiago com distúrbios, incêndios e saques, atos justificados pelo chefe de Defesa Nacional do Chile, major-general Javier Iturriaga del Campo, encarregado pela ordem pública durante o estado de emergência, para ordenar o toque de recolher que teve início às 22h (hora local) e irá até às 7h (hora local) de amanhã.

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Foi a primeira vez que esses métodos de segurança pública foram implementados no Chile desde o final da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

O toque de recolher é a última das medidas tomadas para tentar conter os excessos ocorridos nos últimos dois dias e envolve a implantação de mais militares do Exército, que já enviaram 500 soldados para as ruas da capital desde o início do dia. EFE

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