Pequim, 5 set (EFE).- A cidade chinesa de Tianjin construirá um parque ecológico no lugar onde ocorreram as duas fortes explosões no dia 12 agosto em um terminal químico, além de um monumento aos mortos na tragédia, pelo menos 160 pessoas, segundo os últimos dados oficiais.
A emissora estatal "CCTV" revelou neste sábado os planos do governo e confirmou que as tarefas de limpeza do lugar já concluíram, mas não apresentou mais detalhes.
Além do monumento que será erguido como parte do parque, as autoridades também pensam em construir colégios e creches na região, segundo informa a agência oficial "Xinhua".
Pelo menos 160 pessoas morreram nas duas explosões ocorridas em um terminal com 3.000 toneladas de produtores perigosos, entre elas 700 de cianureto de sódio, especialmente nocivo, enquanto 13 ainda seguem desaparecidas.
As autoridades de Tianjin, cidade no norte do país próxima a Pequim, já haviam afirmado na sexta-feira que as tarefas estavam chegando a seu fim e confirmaram que os contêineres tinham sido limpos, e que a água e terreno contaminados "tinham sido transportados de maneira segura".
Funcionários do governo local assinalaram que os monitores de controle de qualidade do ar instalados detectaram alguns poluentes no local das explosões, mas asseguraram que os níveis se encontravam dentro dos padrões nacionais.
Em relação à água, 17 estações de controle da qualidade localizadas na região detectaram cianureto e cinco delas registraram que os níveis excediam os limites estabelecidos.
Na semana passada, o ministro de Proteção do Meio Ambiente da China, Chen Jining, já havia comentado que o trabalho de emergência que resta por fazer para proteger o meio ambiente na cidade era "complexo e árduo". EFE
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