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China envia navios de guerra e EUA mandam equipe técnica pra ajudar nas buscas de avião desaparecido

Aeronave levava 239 pessoas a bordo, entre elas 154 chinesas

Internacional|

Familiares de passageiros se desesperam sem informações
Familiares de passageiros se desesperam sem informações Familiares de passageiros se desesperam sem informações

As autoridades chinesas enviaram dois navios de guerra e um civil para ajudar na busca e no resgate do avião da Malaysia Airlines, há mais de 24 horas desaparecido, que levava 239 pessoas a bordo, entre elas 154 chinesas. Fontes militares confirmaram neste domingo (9) à agência oficial Xinhua que as embarcações Jianggangshan e Mianyang da marinha chinesa zarparam nesta madrugada em direção à região onde se acredita que o Boeing 777-2000 pode ter caído, no Golfo da Tailândia.

Jianggangshan leva equipamentos de salvamento, provisões de água e comida, ferramentas de busca submarina e dois helicópteros. Também viajam uma equipe médica, submarinistas e 52 marines. Ainda não se sabe o que está sendo transportado na segunda embarcação, o Mianyang, que zarpou na noite de sábado (8). Além disso, a China também enviou outro navio não militar de resgate saindo da ilha de Hainan, no sul da China, o 101 com uma equipe de 12 mergulhadores, que se unirá a outro que já saiu antes.

Avião desaparecido na Ásia pode ter mudado rota e área de busca é ampliada

Este último, de 109 metros de comprimento, demorará dois dias para chegar ao ponto no qual se acredita que o voo que cobria a rota Kuala Lumpur-Pequim pode ter caído. No momento que se soube do desaparecimento do aparelho, as autoridades chinesas mandaram duas embarcações para o Mar do Sul da China para ajudar Malásia, Vietnã e outros países nas tarefas de busca e resgate.

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No total, e segundo os dados informados até o momento pelo governo, a China enviou quatro embarcações de resgate mais dois navios da Marinha, e anunciou que tem outros "prontos para sair" se for necessário. O presidente da China, Xi Jinping, ordenou no sábado "todos os esforços" para encontrar o voo MH370, que decolou de Kuala Lumpur às 00h41 (local, 13h41 da sexta-feira em Brasília) e deveria chegar em Pequim seis horas mais tarde, mas perdeu o contato com a torre de controle de Subang, ainda na Malásia, às 2h40 (local).

EUA enviam destróier para ajudar nas buscas de avião desaparecido

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Na última hora do sábado, e após mais de 16 horas sem saber onde está o aparelho, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, cobrou que a Malásia acelerasse os trabalhos de resgate em um telefonema com seu colega malaio, Najib Razak.

"As notícias são muito preocupantes. Esperamos que todo mundo a bordo esteja são e salvo", assinalou no sábado de manhã o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, em entrevista coletiva.

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O aparelho transportava 239 pessoas de 14 nacionalidades: 227 passageiros, dois menores e uma tripulação de 12 malaios. A busca aérea do avião desaparecido foi retomada hoje com as primeiras luzes do dia, e o rastreamento marítimo continuou durante toda a noite na zona do Golfo da Tailândia, onde acredita- se que o aparelho caiu.

O NTSB (Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos) informou que enviou uma equipe de especialistas à Ásia para ajudar a investigar o desaparecimento do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines que voava no sábado de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas.

Em comunicado o NTSB informou que a equipe viajou na noite de sábado, acompanhado de "assessores técnicos" da Boeing, fabricante do avião, e da Administração Federal de Aviação americana (FDA). O NTSB explicou que, uma vez localizada a aeronave, o protocolo da Ical (Organização Internacional da Aviação Civil ) estabelece que aí se decidirá que país liderará a investigação.

Por enquanto não há nada decidido a respeito, mas a NTSB informou que decidiu enviar sua equipe de forma imediata por causa das longas horas de viagem desde os EUA para a Ásia e assim ela estará pronta para "se posicionar e oferecer ajuda".

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