O governo chinês está buscando obstáculos para a celebração do Ramadã, tradicional ritual islâmico, na região de Xinjiang, lar de minorias étnicas como os uigures e os muçulmanos.
De acordo com a mídia chinesa, diversos escritórios do governo vetaram seus empregados a fazer jejum, comum durante o Ramadã, e nem tomar parte em atividades religiosas.
Os uigures estão revoltados com o governo chinês desde 2009, quando quase 200 pessoas perderam a vida em confrontos entre a minoria e migrantes de outras regiões da China na capital da região, Urumqi.
Desde então, atentados contra chineses atribuídos a uigures extremistas foram verificados em várias zonas do país, provocando dezenas de vítimas civis, enquanto em Xinjiang foram presas e condenadas centenas de pessoas.
A proibição de celebrar o Ramadã foi denunciada por grupos uigures exilados como uma tentativa de suprimir a cultural local e como ataque à liberdade religiosa.
Neste ano, o Ramadã foi iniciado em 28 de junho (ou 29, dependendo do país) e terminará em 27 de julho. No período, os muçulmanos jejuam do amanhecer ao por do sol.
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