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Não se sabe até que ponto atitudes conservadoras serão refletidas na lei revisada
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Ativistas relatam aumento da retórica sobre os papéis tradicionais das mulheres
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Dezenas de milhares de pessoas enviaram sugestões sobre o que querem ver na lei
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País diz que projeto 'fortalece a proteção dos direitos de grupos desfavorecidos'
Mulheres e seus bebês posam para fotos em frente ao retrato do falecido presidente chinês Mao Zedong
Kim Kyung-Hoon/Reuters - 02.11.2015A legislação destinada a dar às mulheres na China mais proteção contra a discriminação de gênero e o assédio sexual no trabalho foi submetida ao Parlamento do país nesta quinta-feira (27) após uma terceira revisão e uma ampla contribuição pública.
A revisão da legislação ocorre em um momento em que ativistas têm expressado preocupação com o aumento da retórica do governo sobre os papéis tradicionais das mulheres, o que alguns veem como retrocessos para os direitos feminimos, além de atitudes mais restritivas em relação ao aborto.
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Mas não está claro até que ponto essas atitudes mais conservadoras serão refletidas na lei revisada.
É a primeira vez em quase 30 anos que a lei de proteção às mulheres é revisada. O projeto da "Lei de Proteção dos Direitos e Interesses das Mulheres" foi submetido ao Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), disse a agência oficial de notícias Xinhua.
O último esboço não foi divulgado ao público, mas dezenas de milhares de pessoas enviaram sugestões sobre o que gostariam de ver nele, disse o APN em seu site.
De acordo com a Xinhua, o projeto "fortalece a proteção dos direitos e interesses de grupos desfavorecidos, como mulheres pobres, mulheres idosas e mulheres com deficiência".