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Choques entre policiais e manifestantes no Egito deixam pelo menos 44 feridos

Internacional|

Cairo, 7 abr (EFE).- Pelo menos 44 pessoas ficaram feridas no sábado em três províncias egípcias por conta de enfrentamentos entre manifestantes e policiais, durante protestos convocados pelo grupo revolucionário Movimento Jovens 6 de Abril para celebrar o quinto aniversário de sua criação, informa neste domingo a agência "Mena". Segundo a agência, que cita a reunião do chefe do Departamento de Urgências do Ministério de Saúde, Khaled al-Khatib, a maior parte dos feridos, 39, foram registrados no Cairo, enquanto houve um em Al Fayum e quatro na província de Al Garbiya, ao sul e ao norte da capital respectivamente. No Cairo, os enfrentamentos aconteceram ao lado da sede do Tribunal Supremo, no centro da cidade, quando, segundo o jornal "Al-Ahram", os agentes que estavam no interior da corte tentaram dispersar a multidão com gás lacrimogênico. Em comunicado, o Ministério do Interior assegurou que as forças encarregadas de fazer a segurança do Tribunal dispersaram os manifestantes, que empurraram as portas da sede judicial em uma tentativa de invadir o prédio. A nota destaca que os participantes do protesto lançaram coquetéis molotov contra o edifício. Por sua parte, o Movimento 6 de Abril condenou em outro comunicado a atuação das forças da ordem. "O Ministério do Interior do regime responde aos lemas com gás lacrimogêneo e balas de chumbo", assinala o texto. Durante a jornada de ontem, a organização tinha convocado várias manifestações em distintas províncias para comemorar seu aniversário e protestar contra o Governo do presidente, Mohammed Mursi. Antes dos protestos, o movimento responsabilizou o Ministério do Interior por qualquer ato de violência que pudesse acontecer durante o dia de ontem, e tinha advertido que os preparativos policiais eram similares aos desdobrados no dia de sua fundação. Seu coordenador geral, Ahmad Maher, criou em 2008 junto a outros ativistas um grupo no Facebook denominado "6 de abril: Dia da Raiva" para fazer um dia de greve e protestos pacíficos em solidariedade com os trabalhadores têxteis de Mahala al Kubra, em Al Garbiya, no delta do Nilo. EFE ssa-hh/ff

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