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Chuvas na Bolívia deixam saldo de 8 mortes e 15 mil famílias afetadas

Bolivianos contam com a solidariedade para lidar com a pior estação de chuvas dos últimos 50 anos. Várias cidades seguem em estado de alerta

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

Victor Bentura teve a casa destruída pela enxurrada: "Mas a vida é o que importa"
Victor Bentura teve a casa destruída pela enxurrada: "Mas a vida é o que importa" Victor Bentura teve a casa destruída pela enxurrada: "Mas a vida é o que importa"

As chuvas que tiveram início em janeiro na Bolívia insistem em continuar causando destruição e medo. Já são 8 mortes confirmadas e mais de 15 mil famílias afetadas pelas enchentes.

Os serviços meteorológicos do país afirmam que esta tem sido a pior estação de chuvas nos últimos 50 anos.

O R7 conversou com alguns moradores de Cochabamba, cidade na região central do país que foi muito atingida pelas enchentes.

“Nos sentimos muito impotentes diante de tudo o que aconteceu, de tanto desastre”, afirma Geovana Cruz, que trabalha no comércio informal.

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Para diminuir os estragos causados pelas enchentes e enxurradas, os bolivianos contam com a ajuda de voluntários que colaboram com os bombeiros e com a polícia.

Os voluntários ajudam levando comida, água e outros produtos básicos, como roupa e instrumentos de trabalho, para as milhares de pessoas que tiveram suas casas destruídas pela força das águas.

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Enchente na Bolívia destruiu casas inteiras

A chuva começou de repente, os moradores, apesar de terem sido avisados de que estavam em uma zona de risco preferiram ficar em casa, tentavam proteger seus bens. Logo depois que a chuva começou, a cidade foi invadida por um mar de lama que destruiu casas inteiras.

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Os moradores agora pedem ajuda para comprar materiais de construção. Eles querem começar a refazer suas vidas.

“A prefeitura prometeu fazer casas, mas não sei quando será, não falaram sobre datas, sobre quando pretendem começar e nós estamos sem nada”, lamenta Victor Bentura, um trabalhador da construção civil que perdeu sua casa. “Mas a vida é o que importa, não me aconteceu nada e nem aos meus filhos”, agradece Victor.

Foco é reconstrução das casas
Foco é reconstrução das casas Foco é reconstrução das casas

O voluntário da polícia José Carlos Camacho conta que as chuvas devem diminuir de intensidade nas próximas semanas, mas devem continuar até março, pelo menos. “[Os moradores] precisam estar atentos a qualquer coisa”, diz Camacho.

A situação no país é grave e algumas cidades continuam em estado de alerta.

“Muitas famílias ficaram psicologicamente abaladas, até agora não podemos acreditar no que aconteceu”, conta Geovana emocionada. “Todos nós conseguimos sair de nossos lares, mas a água foi tão forte que destroçou casas e levou animais. Dói muito”, recorda.

Mesmo em meio à tragédia, a solidariedade une essas pessoas. Os trabalhadores voluntários também se organizaram para resgatar os animais.

Cerca de 150 cachorros foram salvos e estão vivendo em um terreno do governo, sendo alimentados pelos mesmos moradores que perderam tudo.

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