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Colômbia continuará a restituir terras aos camponeses mesmo que paz fracasse

Internacional|

Cartagena (Colômbia), 3 jul (EFE).- O diretor da Unidade de Restituição de Terras (URT), Ricardo Sabogal, afirmou nesta sexta-feira em Cartagena, no norte da Colômbia, que o processo de restituição de terras não tem volta, e continuará mesmo que os diálogos de paz entre o governo colombiano e as Farc fracassem. "Com acordo (de paz) ou sem acordo, (a restituição de terras) está sendo feita", enfatizou Sabogal em uma entrevista coletiva antes do encerramento da Conferência Internacional sobre Restituição de Terras em Contextos de Transição e Construção de Paz. O diretor disse que no hipotético caso de os diálogos fracassarem, o processo de restituição de terras não acabará, "o que vai ocorrer é que será muito mais demorado e custoso" tanto no terreno econômico como no humano. Sabogal lembrou que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que o país "tem uma dívida histórica com o campo, e que o Estado teria que fazer um grande esforço para ficar em dia com os camponeses". Neste sentido, ele afirmou que a Colômbia caminha na direção correta, embora tenha reconhecido que "faltem coisas". "Fazem-nos falta coisas, mas o desenho do programa está bem concebido e tem bom futuro, e isso soubemos também graças as informações de outros países que estão implementando políticas desta mesma natureza", acrescentou Sabogal. À Conferência em Cartagena assistiram representantes de oito países, entre eles Quênia, África do Sul, Iraque e Nepal, que intercambiaram experiências sobre restituição de terras, e que veem à Colômbia como um exemplo para outras nações que sofrem problemas de violência relacionados com a terra. "(É) uma experiência maravilhosa porque podemos aprender uns com os outros sobre como restituir ao povo suas terras de origem", disse à Agência Efe o subsecretário encarregado da coordenação da informação de terras do Ministério para a Reforma e Administração de Terras do Nepal, Janak Raj Joshi. EFE ric/cd

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