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Com 54 protestos, Itália enfrenta hoje greve geral

Paralisação é contrária às reformas propostas pelo governo

Internacional|Ansa

Ao longo do dia, estão previstas 54 manifestações pela Itália
Ao longo do dia, estão previstas 54 manifestações pela Itália Ao longo do dia, estão previstas 54 manifestações pela Itália

A Itália enfrenta nesta sexta-feira (12) mais uma greve geral contra as reformas apresentadas pelo primeiro-ministro Matteo Renzi. 

A paralisação, convocada pelos sindicatos CGIL e UIL, têm duração de oito horas e recaem sobre os serviços públicos e privados.

Ao longo do dia, estão previstas 54 manifestações pela Itália. Os serviços de transporte ferroviário estão com as operações suspensas até às 16h locais (13h em Brasília).

Já os ônibus e trens estão circulando em horários variados, dependendo de cada cidade.

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Os aeroportos estarão com os serviços comprometidos pela greve até às 18h locais (15h em Brasília). Todos os outros setores, como escolas, hospitais, administração pública, correios e telecomunicação, cruzarão os braços durante todo o dia.

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Desde que assumiu o governo, em fevereiro, Renzi prometeu aprovar uma série de reformas para desburocratizar o sistema italiano e retomar a economia do país.

As reformas mais criticadas têm sido a educacional, a trabalhista e a Lei de Estabilidade. Enquanto esta última prevê um corte de 18 bilhões de euros nas despesas públicas, a trabalhista, que também é chamada de Jobs Act, flexibilixa a legislação e altera o artigo que proíbe demissões sem justa causa.

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O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, afirmou que a greve geral "é, sem dúvida, um sinal claro de tensão entre os sindicatos e o governo". Mas Renzi, em um discurso a empresários italianos em Istambul, disse hoje que, "se as reformas forem adiadas, a Itália estará condenada a um lento declínio".

"É preciso ter a coragem de mudar e ver as coisas que não vão bem, sem varrê-las para debaixo do tapete".

A secretária-geral da CGIL, Susanna Camusso, afirmou que o governo Renzi "erra ao excluir a participação popular" das tomadas de decisões. "É uma escolha do governo continuar atiçando o conflito ou debater a questão".

"Hoje pararemos a Itália para fazê-la andar na direção certa", disse, por sua vez, o secretário-geral da UIL, Carmelo Barbagallo.

"Hoje, milhões de trabalhadores faltaram em seus empregos, milhões de pessoas estão participantes de nossas iniciativas, junto com os estudantes", comentou.

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