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Com quase 60% dos casos, Ômicron já é variante dominante no mundo

OMS afirma que a cepa descoberta em dezembro já superou a Delta, grande responsável pelo crescimento de infecções em 2021

Internacional|

Número de infecções pela variante Ômicron triplicou na Rússia nos últimos dias
Número de infecções pela variante Ômicron triplicou na Rússia nos últimos dias Número de infecções pela variante Ômicron triplicou na Rússia nos últimos dias

A variante Ômicron do coronavírus, que há duas semanas tinha sido detectada em 1,6% dos casos globais analisados em laboratórios, já está presente em 58,5% dessas análises. Ultrapassou, portanto, a Delta e tornou-se dominante no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O relatório epidemiológico semanal divulgado nesta terça-feira (11) pela OMS mostra que, dos mais de 357 mil testes realizados pela Iniciativa Global para o Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza (Gisaid, na sigla em inglês) nos últimos 30 dias, mais de 208 mil detectaram a variante Ômicron.

Por outro lado, 147 mil (41%) correspondiam à variante Delta, que no resultado anterior de semanas atrás ainda concentrava 96% dos casos e foi a principal cepa dominante durante grande parte do ano passado.

O relatório ressalta que a variante Ômicron é capaz de "escapar à imunidade", pois há transmissão mesmo entre os vacinados e pessoas que já superaram a doença e desenvolveram anticorpos.

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A OMS também destaca, por outro lado, "evidências crescentes" de que a Ômicron é menos grave do que as variantes anteriores do coronavírus.

Apesar disso, em outro relatório da OMS também publicado hoje, a organização destacou que os riscos à saúde provocados pela Ômicron continuam sendo "muito altos", pois a variante pode levar a um aumento de hospitalizações e mortes em populações vulneráveis.

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O recorde diário de casos em mais de dois anos de pandemia até o momento foi registrado no último dia 6, com mais de 2,6 milhões de diagnósticos positivos em todo o mundo, número que a própria OMS reconhece poder ser muito mais elevado na realidade devido às muitas infecções diagnosticadas com testes domésticos e não informadas.

Desde então, a barreira de 2 milhões de casos foi ultrapassada em vários dias, e um pico de infecções ainda não foi confirmado, embora alguns países primeiramente afetados pela variante Ômicron, como a África do Sul, pareçam ter atingido essa marca.

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