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Começa no Equador o julgamento do ex-presidente Rafael Correa

Os juízes vão analisar se houve financiamento ilegal do partido de Rafael Correa quando este estava no governo no caso 'Subornos 2012-2016'

Internacional|Do R7, com EFE

Em caso de condenação, Correa não poderia sair como candidato em 2021
Em caso de condenação, Correa não poderia sair como candidato em 2021 Em caso de condenação, Correa não poderia sair como candidato em 2021

Um das turmas criminais do Tribunal Nacional de Justiça do Equador iniciou, na segunda-feira (10), o julgamento de 21 pessoas acusadas de suposto suborno, incluindo o ex-presidente Rafael Correa. Em caso de condenação, a sentença final impediria uma eventual candidatura de Correa nas eleições de 2021.

Equador decreta prisão preventiva do ex-presidente Rafael Correa

O julgamento trata do chamado caso 'Subornos 2012-2016', que também envolve o ex-vice-presidente Jorge Glas, preso por associação ilegal no suborno da empresa brasileira Odebrecht.

Os juízes vão analisar se houve financiamento ilegal do partido de Corrêa quando este estava no governo. O ex-presidente descreveu esse novo processo judicial como "uma palhaçada".

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Defesa questiona imparcialidade de juízes

A defesa de Correa, que governou o Equador entre 2007 e 2017, interpôs recurso de apelação, considerando que os juízes nomeados para o julgamento não eram competentes.

Os advogados também denunciaram supostas irregularidades, tanto na forma como no momento em que o julgamento foi anunciado.

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O painel é composto pelos juízes Iván León, Iván Saquicela e Marco Rodríguez, que ouviram as partes processuais em suas alegações iniciais antes de ouvirem testemunhos à tarde, disse o Tribunal Nacional.

O advogado-chefe de Correa, Fausto Jarrín, disse à imprensa durante um intervalo que acreditava que o tribunal deveria suspender a audiência. O defensor disse, ainda, que exerceria "todos os direitos" ao seu alcance, como "por exemplo, duvidar da imparcialidade de um tribunal".

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Acusação de suborno

A procuradora-geral do Estado, Diana Salazar, disse durante a apresentação de sua alegação que "entre 2012 e 2016, onze funcionários públicos e uma dúzia de representantes legais, acionistas, advogados ou ou pessoas ligadas a empresas estrangeiras contratadas pelo Estado, apresentaram conduta de autores e cúmplices no crime de suborno ".

A ação legal também se estende a vários colaboradores de Correa durante seu mandato como Vinicio Alvarado, Alexis Mera e Walter Solís.

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